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SUMÁRIO / Sumário

A volta dos eventos. Queremos Trabalhar!

14/09/2021 - 11:30h
Atualizado em 14/09/2021 - 11:31h

 

Reproduzimos aqui, na Revista Backstage, o manifesto da Associação Brasileira dos Produtores de Eventos(Abrape) sobre a situação do setor

 

São Paulo, 08 de setembro de 2021

 

Após manifestações do 7 de setembro, setor de eventos pergunta: Por que só nós continuamos parados, limitados para exercer nossas atividades?

 

“Vimos grandes aglomerações de todas as bandeiras ideológicas e nós, que representamos uma cadeia produtiva que emprega mais de seis milhões de pessoas, continuamos sofrendo restrições”, desabafa Doreni Caramori Júnior, empresário e presidente da ABRAPE

 

 

As manifestações de todas as bandeiras políticas que tomaram o País no dia 7 de setembro levantaram um questionamento dos profissionais que atuam naquele que é o setor mais impactado pela pandemia do coronavírus (Covid-19), o de eventos de cultura e entretenimento: Por que só nós continuamos parados, limitados para exercer nossas atividades? “É uma resposta que esperamos dos poderes públicos. Vimos grandes aglomerações de todas as bandeiras ideológicas e nós, que representamos uma cadeia produtiva que emprega mais de seis milhões de pessoas, continuamos sofrendo restrições”, desabafa Doreni Caramori Júnior, empresário e presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (ABRAPE).

 

Ele reforça que não tem nem como comparar a segurança proporcionada por um evento, que segue todas as normas de segurança sanitária, com as manifestações: “Se todas as bandeiras ideológicas se sentem seguras como este tipo de aglomeração, quais os motivos que impedem a realização de eventos, que são muito mais seguros?”.

 

Doreni também aponta outros fatores: o avanço da vacinação e a queda exponencial do número de casos em todo o País. De acordo com o Governo Federal, mais de 202 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 foram aplicadas em todos os estados e Distrito Federal e quase 135 milhões de brasileiros já tomaram pelo menos a primeira dose. Isso reflete no número de casos. O levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia no Brasil revelou, por exemplo, que a média móvel nos últimos 7 dias foi de 19.102 diagnósticos por dia, a mais baixa desde 9 de novembro de 2020.

 

“É hora do setor de eventos voltar. A imunização avança e os números mostram o impacto positivo disso. Temos que voltar.  Já sofremos demais com as dívidas que se acumulam e o desemprego que não para de crescer. Exemplos bem-sucedidos em outros países demonstram que é possível retomar as atividades no modelo tradicional, seguindo protocolos de segurança sanitária. Queremos Isonomia no tratamento. Outros setores com grande fluxo de pessoas não tiveram que seguir a mesma exigência e já retomaram as atividades”, reforça Doreni.

 

Protocolo

Há mais de um ano que a ABRAPE vem apresentando soluções no sentido de oferecer segurança para o público que sente falta dos eventos e para o trabalhador que sofre com o risco do desemprego. “Temos um protocolo sanitário, avalizado tecnicamente, que garante a segurança do público que quer voltar a frequentar eventos. Estamos nos preparando, há muito tempo, para a retomada. Não faz mais sentido permanecermos parados, o que não afeta somente o dia de hoje, mas também o planejamento futuro das empresas do segmento”, explica o presidente da ABRAPE.

 

Assista o vídeo abaixo:

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