Retomando os palcos, passarei os meses de maio e julho no Brasil, com tendências a mais algumas travessias Atlânticas até o fim de 2022. O Novo Normal mostra enfim sua cara, mas minha perplexidade com essa pós pandemia só cresce, porque me parece que ela me foi tão inesperada quanto a própria pandemia. Eu ansiava tanto por essa volta, pelo dom de subir de novo ao palco e poder cantar, tocar, trocar uma ideia com o público, que quando afinal a ocasião se apresenta, posso sentir aquele velho frio na barriga, tomando conta não só da barriga, mas tendendo também a subir coração adentro como uma espécie de paixão não correspondida.