O light designer do Rock in Rio, dos Rolling Stones e da cerimônia de abertura das olimpíadas de 2012 conta para a Revista Backstage, com exclusividade, como se tornou um dos profissionais mais influentes da atualidade.
Woodroffe lembra bem da primeira vez no Brasil, no show de Tina Turner no Maracanã. Aquele mesmo que entrou para o Livro dos Recordes, com um público de mais de 180 mil pessoas, em 1988. “Fiquei uma semana. Me apaixonei pelo país, as pessoas, a comida… Era bem caótico naquela época, mas, ao mesmo tempo era incrível o que estavam criando com iluminação”. O light designer comenta que, para fazer uma tomada aérea do estádio, chegaram a pintar a marquise do antigo estádio de branco para a imagem não ficar escura. “Nunca fariam isso na Inglaterra, EUA ou Europa, mas o pessoal era novo no jogo, tinha energia e criatividade”, relembra Woodroffe.
A partir daí, ele voltou várias vezes, seja trabalhando em festivais como Hollywood Rock e os Rock in Rio dos anos 1990, ou com artistas como os Rolling Stones. Nessas idas e vindas foi que a amizade com Cesio Lima, da LPL, se estreitou cada vez mais. “O Cesio me falou, ‘você gostaria de trabalhar mais por aqui?’ Eu disse: ‘claro!’. E fiz shows como Roberto Carlos, Marisa Monte e os 500 anos do Brasil, com a TV Globo. Venho aqui uma vez por ano pelos últimos 25 anos”, aponta.
Desta vez, Woodroffe esteve no Brasil para fazer uma palestra sobre luz em shows de rock. O evento foi feito por conta da comemoração dos 40 anos da LPL, e aconteceu no dia 4 de fevereiro, em São Paulo, no Teatro NET. Antes, ele deu uma passada no Rio de janeiro, onde deu esta entrevista exclusiva para a Revisa Backstage.
Revista Backstage – Todos estes anos que tem vindo ao Brasil, você acha que as coisas mudaram? Patrick Woodroffe - Imensamente. O país mudou, o mundo mudou com a internet, novas técnicas e o advento dos moving lights. Lembro que ajudei algumas empresas de iluminação aqui a se desenvolverem. Nós vínhamos com o Hollywood Rock e trazíamos algumas treliças, refletores, movings, spots coloridos e Cesio dizia: “Hum, vocês podem deixar uns cem refletores por aqui. Eu pago por eles.”. A gente deixava alguns equipamentos e todo ano ele pedia um pouco mais. Então eu apresentei alguns fornecedores e fabricantes e hoje a LPL é uma das maiores empresas com a qual trabalhamos.
RB – No Hollywood Rock, você chegou a trabalhar para algum artista? PW - Para o festival. Sempre para o festival. Nós desenhávamos o sistema e depois ajudávamos a cada um dos iluminadores, lembrando que naquele tempo os artistas grandes, mesmo os maiores artistas, nunca traziam equipamento nenhum. Era sempre de uso comum, fosse qual fosse o equipamento que tivéssemos escolhido para o sistema. Agora é muito mais difícil, os grandes trazem o próprio sistema de iluminação. Eles querem mudar tudo! Lembro que no Rock in Rio 3 o Guns n’ Roses insistiu em trazer todo um sistema novo, o que eu achei uma loucura. O melhor seria ver qual sistema tem e aí trabalhar com ele, talvez trazer alguns itens extras, mas... Em situações como a de um festival é típico para os grandes trazerem tudo eles mesmos.
RB – No Rock in Rio ainda hoje isso acontece? PW - Sim, no Rock in Rio eles tendem a fazer isso. Bem, quando projetamos o Rock in Rio às vezes mudamos uma coisinha ali e outra ali para contornar algumas situações. Quando eu fiz os Rolling Stones no Rock in Rio Lisboa - acho que os Stones nunca fizeram um Rock in Rio no Rio de Janeiro, mas fizemos em Lisboa - era o meu sistema de iluminação, mas mesmo assim não mudei nada. (quando é assim) Eu uso o que temos, mudo a programação e talvez faça uma projeção de vídeo um pouco maior, mas fico feliz com o que tenho.
RB – É difícil falar sobre isso com os light designers? Você pode fazer isso, melhor não fazer aquilo… PW - Não tentamos fazer isso. Agora dizemos que “você pode fazer o que quiser e nós vamos te ajudar mas você precisa pagar por isso, não é parte do festival”. Terry Cook é meu parceiro nos projetos no Rio de Janeiro. Ele trabalha para a Woodroffe Basset e vem todo ano com John Coman (também da equipe da Woodroffe Bassett Design). Eles trabalham muito com os artistas nos meses anteriores. Você sabe: as reuniões, os telefonemas...
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RB – Nós falávamos sobre equipamentos e sobre como eles mudaram no decorrer desses anos. Em que medida as ideias ajudam a desenvolver os equipamentos? Ou os equipamentos ajudam a desenvolver os light designers? PW - Sim, é uma ótima pergunta. É sempre uma coisa atrás da outra, mas como designer de iluminação você sempre quer o que inova. Queremos luzes que se movam e mudem de cor, luzes mais baratas... Os equipamentos custam milhares e milhares de dólares e são muito caros de se alugar. Quero mais luzes, não menos. Queremos que seja mais fácil de transportar, queremos que seja confiável para trabalhar na chuva... Acho que um dos desafios para designers de iluminação é trabalhar com sentimento. Se você tem 200 moving lights, é muito fácil fazer 100 coisas rapidamente. É muito interessante assistir o Rock in Rio, porque a maioria das pessoas tem o mesmo sistema de iluminação e o que conta é como ele é usado, como eles fazem aquilo. Normalmente eles são bons, porque os iluminadores mais jovens são ótimos, mas é sempre diferente o jeito que cada um usa o sistema.
RB – Eles tem o próprio… PW - … Estilo. Mas para mim a única coisa que acho errado e imperdoável é não iluminar o artista. Não adianta ter um show de luz fantástico se você não consegue se concentrar em ver o artista, sentir o artista, sentir o que ele está cantando ou dizendo, e aí fazer a luz em volta disso. Isso é algo que trabalho duro para fazer.
RB – Você vai fazer uma palestra sobre iluminação de rock. Pode nos antecipar o que vai dizer? PW - Sim, vou falar sobre isso, sobre a história da iluminação do Rock n’ Roll, como começou e os antigos shows de luz em São Francisco, nos anos sessenta, com os efeitos psicodélicos, a primeira vez que usaram treliças, movings e seus controladores, mesas de luz digitais, vídeo, mapa de palco... Vou falar de todo meu trabalho no Brasil nos últimos vinte e cinco anos, minha relação com a LPL, vou contar histórias e explicar algumas escolhas de marcas com o Michael Jackson e os Rolling Stones, com todos os artistas diferentes com os quais trabalhei, os Jogos Olímpicos de Londres e sobre minha relação de amizade com o Brasil.
RB – Aliás, você trabalha com os Stones desde os anos 1980 PW – Desde 1982. Sou o funcionário dos Rolling Stones há mais tempo na ativa. Estou para fazer 37 anos com eles.
RB – Você mantém algumas características do trabalho durante esse tempo? PW - Sim. Creio que meu estilo tenha desenvolvido ao longo dos anos, mas sim, ilumino algumas canções do mesmo jeito. Digo... Em Sympathy for The Devil uso sempre vermelho... Tento dar uma sensação diferente a cada vez, mas meu estilo sempre foi de colocar as luzes brancas em primeiro lugar para que os Rolling Stones possam ser vistos durante todo o tempo, e aí faço a luz em volta disso.
RB – Eles te dão algum tipo de orientação? Ou simplesmente te deixam trabalhar? PW - Com a luz eles me deixam trabalhar por minha conta. O set de palco e o vídeo nós conversamos mais a respeito. Particularmente com Mick Jagger e Charlie Watts, que são mais interessados no assunto.
RB – O que você pode dizer que é um ponto de mudança na história da iluminação? PW - Bem, duas coisas: os moving lights e os controladores. Talvez também o vídeo, que se tornou uma parte disso. Nós começamos as primeiras projeções com os Stones em 1982. Era uma telinha do lado do palco, e aí vieram as grandes projeções, o videowall, o LD, e de repente tudo mudou.
RB – Quando começou a trabalhar no Rock in Rio? PW - Eu tinha trabalhado no Hollywood Rock. Nesse momento eu já havia conhecido muitos brasileiros e eles tinham visto o meu trabalho no Hollywood Rock, então o Roberto Medina me perguntou se eu poderia fazer a luz do Rock in Rio e nos reunimos.
RB - Você faz vários tipos de trabalhos diferentes. Como faz isso? PW - Sim, faço ópera, balé, televisão, que são coisas diferentes mas na verdade são a mesma. Você está fazendo um show. Na ópera você tem um programa a seguir, tem que interpretar a luz na arquitetura, o cenário... Tem que trabalhar junto aos arquitetos. Nos eventos de esporte, você trabalha em campo, com os idealizadores. Nas cerimônias de abertura você segue um script: uma entrada ali, um discurso aqui, às vezes você precisa que a luz esteja em primeiro plano num grande espetáculo e outras vezes ela precisa ser menor, mas eu amo, amo trabalhar nesses universos e países diferentes, e aí é claro que fazer um show do Ozzy Osbourne nos Estados Unidos é completamente diferente do que fazer uma ópera no festival de Salzburg com um diretor famoso, mas a relação com as pessoas que você trabalha não muda. Tem que montar um time, fazer as pessoas se sentirem bem com o próprio trabalho, tratá-las bem e servir ao evento, e é isso que fazemos na verdade.
RB – Você chegou a ter algum estudo formal na área de lighting design? PW – Não. Quando saí da escola eu tinha 19 anos e fiz alguns trabalhinhos sem importância. Meu irmão era roadie numa banda de rock e estava precisando de ajuda. Havia uma ou duas empresas de iluminação na Inglaterra, que eram pequenas. Comecei com o Queen, mas apenas como técnico número 2 e, aos poucos, enquanto eu seguia com a carreira, o ramo foi ficando maior. Bandas de rock tocavam em teatros, depois em arenas e depois em estádios. Eu cresci, continuei casado com a mesma mulher, não fiquei maluco com drogas e guardei meu dinheiro. Trabalhei duro e junto com um grupo pequeno de outras pessoas construímos esse negócio.
RB – Teve algum trabalho ou pessoa que você considera que te ajudou a chegar onde chegou? PW – Sim. Brian Croft. Brian liderava a primeira empresa na qual trabalhei, a ESP Lighting, e aí ele foi administrar a Vari Lite e todas as outras grandes empresas. Ele era sempre inspirador, a pessoa que fez esse trabalho ser divertido. Me fez entender que você tem que ser sério no trabalho, mas que não era apenas um trabalho, e sim uma ótima maneira de viver a vida. Ele foi importante para mim. Os Rolling Stones, com os quais trabalhei metade da minha vida, são uma parte muito importante da carreira. Um pedaço do meu sucesso veio de os Stones serem como uma espécie de cartão de visitas para trabalhos em áreas diferentes da iluminação.
RB – Algo que eu não tenha perguntado que gostaria de comentar? PW - Penso sobre o futuro desse negócio. No momento tenho uma pequena empresa, a Woodroffe Basset, com meu sócio Adam Basset, e com esse pessoal mais jovem que trabalha conosco e tem a energia para continuar o trabalho que comecei quando tinha a idade deles. Continuo curtindo o trabalho, curtindo as viagens, continuo curtindo o momento em que as luzes iluminam a plateia, seja num estádio ou numa pequena casa de shows, e saber que sou parte daquilo. Hoje me sinto sortudo e privilegiado por ter vivido esta vida.
A amizade entre Césio Lima e Patrick Woodroffe e a história da luz cênica no Brasil
A comemoração dos 40 anos da LPL foi o motivo pelo qual Patrick Woodroffe foi convidado para a palestra sobre a luz do rock, mas a vinda dele é consequência também de uma longa amizade com Cesio Lima, um dos sócios da LPL. Amizade que acabou, de certa forma, influenciando os caminhos da iluminação de shows no Brasil
Revista Backstage - Como se construiu essa amizade entre vocês? Césio Lima - Começamos a ficar amigos mesmo no Rock in Rio de 91, e depois ele começou a vir nos Hollywood rock, que aconteciam em SP e depois no Rio. Depois do primeiro, convidei ele para ir a uma praia, lá em SP, onde eu alugava um chalé. Ele achou muito legal e virou meio que uma tradição. Fomos ficando amigos. Daí ele conheceu a empresa, viu ela crescer, aí eu chamei ele pra fazer Roberto Carlos, depois ele fez Marisa Monte, Criança Esperança... Depois me convidou para fazer a luz de plateia dos Rolling Stones de Copacabana e o “Flag Hand Over”, que é a passagem da bandeira para o país da próxima olimpíada, nas Olimpíadas de Londres. Ele vinha com os shows e voltou a desenhar o Rock in Rio. O de 2001, que era o 3, foi o primeiro que fizemos com equipamento brasileiro. Não teve que vir uma empresa de fora.
RB – Como surgiu a ideia de convidá-lo para a palestra? CL - A LPL vai fazer alguns eventos comemorativos, Então, no primeiro evento, tinha tudo a ver trazer o Patrick para fazer a palestra dele aqui. Foi um sucesso. O teatro ficou cheio, e consegui reunir um monte de amigos, clientes, clientes amigos, pessoal da luz e gente do Brasil inteiro. Meus sócios (Luis Auricchio, Caio Bertti, Bruno Lima e Rafael Auricchio) ficaram muito felizes. Também, tivemos o apoio da Robe, que foi muito bacana, e a gente curte muito.
RB – E que mudanças aconteceram no Brasil nesses anos todos? CL - Quando ele (Woodroffe) começou a vir, o que fazíamos? Fornecíamos os operadores de canhão e ajudávamos. O equipamento vinha de lá. A gente sonhava em ter um equipamento igual àquele, mas era muito longe da nossa imaginação. O Rock in Rio 1 foi o divisor de águas, porque trouxe pra cabeça do empresário e do artista brasileiro uma coisa de “luz é importante”. Com a vinda dos Hollywood Rock e dos shows internacionais essa tendência se consolidou. Tinha uma turma dessa época, o Auro, da Aurolight, que se aposentou há pouco tempo, o Juarez Farinon, e mesmo o Samuel Bertti, que era uma turma que queria atender direito, então procuravámos investir para ter um padrão que pudesse atender os gringos. Essa evolução ele (Patrick) acompanhou muito bem, porque no começo a gente não punha nada, depois a gente colocava as treliças, os trusses e as talhas, até que uma hora a gente colocava tudo, mas ainda era meio mambembe. Hoje evoluímos de um jeito que, chega no Rock in Rio, ele e os outros gringos... Não é que o cara fale “nossa que demais”, ele não sente diferença nenhuma. Temos essa meta. Corremos atrás e estamos sempre investindo para atender com qualidade e padrão alto. Não tem mais gambiarra. Sempre foi sério, mas fomos aprendendo a fazer no padrão internacional. Isso até a Globo ajudou, porque eles sempre se importaram com os padrões de segurança, de como trabalhar... O Patrick acompanhou essa evolução de como era mambembe antes e de como é profissional hoje em dia. Não só a LPL, mas as firmas top do mercado brasileiro hoje em dia não deixam nada a dever em relação às americanas e europeias, fora que - isso eu ouço dos caras – é bom trabalhar no Brasil. Nessa parte somos imbatíveis mesmo, de ser educado, não dar piti, não ser grosso...Temos essa vantagem, de atender bem. E isso faz diferença. E tendo um padrão igual ao que tem lá fora fica muito mais fácil.
Terry Cook conta detalhes sobre a iluminação do Rock in Rio
Terry Cook, da Woodroffe Bassett Design(WBD), foi o responsável pelo projeto de iluminação do Rock in Rio, e desenvolveu uma concepção diferente para cada palco.
Revista Backstage – Quando começou a planejar o Rock in Rio 2017? Quais eram as demandas desta edição do Festival? Terry Cook - Encontrei o time de gerenciamento do Rock in Rio em Lisboa, em dezembro de 2016. Foi nesta reunião que decidimos as mudanças do palco principal e confirmamos a nova casa da Cidade do Rock, no Parque Olímpico. Esta reunião foi muito emocionante, porque decidimos que a iluminação precisava realmente destacar o lugar e mostrar ao mundo o quão incrível Rock in Rio é! A partir daí, comecei a planejar o Festival palco por palco. Foi um processo de 9 meses.
RB – Quais são as diferenças desta edição para as anteriores? O que teve de fazer para esta que não havia feito antes? TC - Cada edição do Festival é diferente para iluminação. Eu tento manter o equipamento novo e de alto padrão. Tivemos uma nova tenda VIP, o palco Electronica e uma nova parte para a Cidade do Rock que foi nomeada África. A WBD é contratada para projetar 15 áreas, iluminando dois shows de fogos de artifício, um show de drones e um show de luz de quatro minutos. Com nossos fornecedores da LPL do Brasil, levamos 15 dias para instalar e programar todos os shows e áreas.
RB – Quando você projeta a iluminação do Rock in Rio, como faz para permitir aos lighting designers que eles façam um show o mais próximo possível do que eles fazem geralmente? Como é reservado o espaço para configurações e equipamentos próprios? TC - Boa pergunta. A WBD é uma empresa de design de iluminação e estamos acostumados a trabalhar para festivais. Em 2014, levamos The Rolling Stones para o RIR Lisboa e foi aí que assumimos o papel de designers de iluminação de festivais. Para mim, não se trata de projetar uma plataforma para alguém específico. Trata-se de projetar uma plataforma multiuso flexível. O que eu faço é saber quem está chegando, conversar e fazer chegar a todos os designers a plataforma do festival. Isso lhes dá mais tempo e, por sua vez, nos faz a todos economizar algum dinheiro. Eu gosto de trusses retas com algum tempero para os olhos, sempre assegurando que o artista possa ver o público. Até agora, ficamos bem e apenas bandas com demandas bem específicas mudaram o rig aéreo. Algumas trazem os pacotes de chão e preparamos nossos sistemas para recebê-los. Eu também faço o meu melhor para que as equipes das bandas se sintam tão bem-vindas quanto possível. Certificamos-nos de que nossos sistemas são flexíveis e possuem amplitude. Converso com meus fornecedores (no Brasil, a LPL) para saber o que vem, kit, cabo, controle, etc. E eu realmente deixo o fornecedor com essa parte. Nós destacamos um ou dois da equipe de fornecedores para cuidar dos extras da banda, que já chegam com eles ou são alugados localmente. O patch e a configuração do sistema são atendidos pelo técnico/gerente da FOH.
RB – Algo mais que gostaria de comentar? TC – O Rock in Rio viu a WBD iluminar o festival pela quarta vez e todos ficamos encantados com o resultado. Não conseguiríamos alcançar o que fazemos sem o apoio da equipe RIR e do fornecedor local, a LPL - Por fim, gostaria de agradecer a todos os envolvidos e mal posso esperar pelo próximo RIR.
Créditos: Chefe de produção:
Ricardo Comprido Gerente de produção:
Maurice Hughes: Design de Iluminação:
Terry Cook (WBD) Profissional de design:
John Coman (WBD) Profissional de estúdio:
Miriam Bull (WBD)