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REPORTAGENS / Iluminação

Luz del Fuego: Homenagem à divina Rita Lee (1947-2023)

18/07/2023 - 16:37h
Atualizado em 18/07/2023 - 16:37h

Foto abertura: Rita Lee no show “Acústico MTV” - Teatro João Caetano (RJ) (04 e 05/06/1998). Fonte: Lívio Campos/Divulgação.

 

Ao se pesquisar a produção musical e cultural brasileira nos últimos setenta anos, torna-se fundamental a identificação de artistas que proporcionaram contribuições para o desenvolvimento de linguagens e estéticas genuínas, independente do estilo, gênero ou “rótulo” que classifica esse repertório. Ainda, determinados artistas conseguem, inclusive, impactar ainda mais por integrarem produtos híbridos – música e cinema, música e TV etc. – e por pertencerem à memória afetiva de gerações. Destaca-se, assim, a maravilhosa Rita Lee, como artista ímpar que transitou em diferentes meios com autenticidade, humor, irreverência e admirável talento, ao mesmo tempo em que faz parte da vida de milhares de pessoas, em todo o mundo. Esta conversa será, portanto, uma singela homenagem, destacando aspectos de uma vida artística intensa e igneamente iluminada.

 

 

Impossível descrever Rita Lee em poucas palavras. Impossível restringir sua história a poucos aspectos. Ela faz parte de um seleto grupo de artistas que é reconhecida por sutis ou imensuráveis associações, momentos, acontecimentos, vivências. Na vida deste colunista, desde a mais tenra infância (nota do autor: minha Amada Mãe cantava “José (Joseph)” como canção de ninar; “Mamãe Natureza” e “Ovelha Negra” foram recorrentes nos repertórios de algumas bandas das quais participei).

 

 

Nos palcos, Rita Lee brilhava intensamente, dominando o espaço cênico com uma presença exuberante, não somente marcada por sua imponente corporalidade, embora franzina, mas, por outras linguagens, para além da sonora, nos gestos, expressões faciais e interações com as luzes, os músicos e os fãs (nota do autor: tive o privilégio de assistir a dois shows: no festival “Close-Up Planet”, em 1997, na plateia da Pedreira Paulo Leminski, e um show da turnê “Balacobaco” em 2004, no backstage do Estação Convention Center, também em Curitiba).

 

 

Rita Lee nasceu no bairro de Vila Mariana, na cidade de São Paulo, no último dia do ano de 1947. Filha de Charles Fenley Jones, dentista, paulista e descendente de imigrantes estadunidenses, e Romilda Padula Jones, pianista, também paulista e descendente de imigrantes italianos. Com duas irmãs, Mary e Virgínia, Rita Lee Jones teve no lar o ambiente perfeito para uma rica formação cultural e musical, complementada pelo ensino formal, que propiciou a ela a fluência em seis idiomas.

 

 

Mesmo que suas pretensões iniciais fossem direcionadas à interpretação e às artes cênicas, foi a música que a eternizou como cantora, compositora, multi-instrumentista, e que também, no decorrer da carreira, proporcionou oportunidades como apresentadora, atriz, escritora e ativista: uma Artista completa, uma celebridade ímpar.

 

 

Notabilizou-se como integrante da banda Os Mutantes (com os irmãos Arnaldo e Sérgio Dias Baptista, sendo o primeiro inicialmente no baixo, depois teclados, e vocais, e o segundo, nas guitarras e vocais; mais tarde, a banda foi complementada com Dinho Leme da bateria e depois Arnolpho Lima Filho, o “Liminha”, no baixo). Trata-se de um capítulo particular na música brasileira, uma vez que Os Mutantes fez parte da Tropicália, mesclou elementos e ritmos brasileiros com Psicodelia e ao Rock Progressivo, entre outras referências e contribuições.

 

 

 


Única apresentação – Cilibrinas do Éden – Festival “Phono 73” - Centro de Convenções do Anhembi, São Paulo (10/05/1973). Fonte: Leila Lisboa Sznelwar

 

 

 

Ainda nessa banda, e com integrantes dela, gravou dois álbuns solo: “Build Up” (1970) e “Hoje É o Primeiro Dia do Resto da Sua Vida” (1972). Fora dela, e após uma temporada em Londres (Inglaterra) que seria decisiva na sua carreira musical, Rita iniciou uma trajetória única no Rock Brasileiro ao se unir à excelente cantora, compositora e guitarrista também paulista Lucinha Turnbull, que já havia realizado show de abertura para Os Mutantes em 1972. Dessa união, surgiu a dupla de Folk-Rock “Cilibrinas do Éden” que, inclusive, fez show único de abertura para Os Mutantes (já sem Rita) em um festival chamado Phono 73. Rita e Lucinha uniram-se à banda “Lisergia”, contratada como apoio, formada por Luis Sérgio Carlini nas guitarras (e backing vocals), Luiz Antônio “Lee” Marcucci Carbono, no baixo, e Emilson Colantonio na bateria. Ainda naquele ano, a empresária Mônica Lisboa produziu um show chamado “Tutti-Frutti” (utilizado para “rebatizar” a banda), apresentado no Teatro Ruth Escobar em São Paulo, que culminou em uma temporada por um mês, em 1973. A iluminação, naquele período, ficava aos cuidados de Horácio (sem mais detalhes). Rita, loira, adotou os cabelos ruivos (“solares”, nas palavras da Artista) como traço de personalidade, uma versão tupiniquim da persona “Ziggy Stardust” de David Bowie (seria a “Lady Stardust”?) e que a acompanharia em praticamente todos os momentos de sua vida.

 

 

Essa produção já incluía projeções de imagens e vídeo, iluminação cênica com filtros coloridos e elementos cenográficos que eram incomuns para os padrões daquele período, e apresentou algumas canções que fizeram parte do espetacular álbum “Atrás do Porto Tem uma Cidade”, lançado no ano seguinte pela gravadora PolyGram/Philips (cuja gravação foi realizada por aquela banda, com a exceção da bateria, executada por Ivan Miguel Conti “Mamão” Maranhão e Paulo Braga, por interferência da gravadora). Desse álbum, com letras sagazes, instrumental impecável e mescla de diversos estilos musicais, destacam-se “Mamãe Natureza”, “Tratos à Bola” e “Menino Bonito”, que fizeram considerável sucesso.

 

 

A turnê subsequente, com o mesmo nome do disco, foi concebida para ser apresentada no território nacional, cujos cenários foram criados pelos artistas plásticos André Peticov e Cláudio Mozko. Quando realizada em espaços adaptados (ginásios e estruturas de festivais) a iluminação cênica era basicamente formada por torres verticais e luzes em sidelighting, além de canhões seguidores. Como efeitos complementares, máquinas de fumaça e bolhas de sabão, também incomuns em 1974.

 

 

No início de 1975, Rita Lee & Tutti Frutti foi a banda headliner do primeiro dia do memorável festival “Hollywood Rock”, em 11 de janeiro daquele ano, sendo a última apresentação de Lucinha Turnbull com a banda. Ainda neste emblemático ano, ocorreram mudanças substanciais no futuro de Rita Lee (e do Rock Nacional). Em primeiro lugar, além de Lucinha, a saída de Emilson Colantonio, substituído por Franklin Paolillo na bateria (que já havia tocado com a banda Made In Brazil). Depois, as recorrentes interferências, implicâncias e exigências da gravadora PolyGram/Philips, conduzida pelo produtor musical André Midani, fomentaram em Rita (e na banda) uma insatisfação geral e que estimularam a mudança para a gravadora Som Livre. Além de liberdade total no processo criativo, também no tempo requerido para os registros e edições, as gravações contaram com contribuições de Guilherme Bueno (teclados), Antônio Rosas Sanches, o “Manito” (saxofone, flauta e Hammond), os gêmeos Rubens e Gilberto Nardo nos backing vocals, além da fundamental produção de Andy Mills, que já havia trabalhado com Alice Cooper.

 

 

Ousa-se afirmar aqui que, mais que uma Obra-Prima, “Fruto Proibido” (lançado em junho de 1975) é o mais importante álbum de Rock Brasileiro de todos os tempos. Arranjos sensacionais; letras otimistas, irreverentes e marcantes (com contribuições de Paulo Coelho em duas canções, “Cartão Postal” e “O Toque”), que já traziam elementos de Storytelling quase vinte anos antes desse conceito ser explorado na Cultura Pop; instrumental perfeito, com uma “química” única entre os músicos; canções emblemáticas (praticamente, hinos do Rock Nacional - só para citar quatro: “Agora Só Falta Você”, “Luz del Fuego”, “Esse Tal de Roque Enrow” e “Ovelha Negra”); trata-se de um marco e divisor cultural e histórico.

 

 

 


Rita Lee &Tutti Frutti - Teatro Aquarius (São Paulo) (agosto de 1976). Fonte: Oswaldo Luiz Palermo/Estadão

 

 

 

Além de uma turnê incomparável, cuja produção, ainda sob os cuidados de Mônica Lisboa e condução de Judy Spencer na produção visual, cada espetáculo exigia o transporte de seis toneladas de equipamentos e recursos estruturais, além de vinte e dois profissionais, responsáveis pela montagem e operação de cada show. Foi ainda naquele ano que Rita conheceu seu mais importante parceiro musical, o amor de sua vida: o guitarrista Roberto Zenóbio Affonso de Carvalho, simplesmente, Roberto de Carvalho, que naquele ano gravava e excursionava com Ney Matogrosso. Iniciava-se uma nova trajetória e parceria profissional e pessoal, musical e amorosa, uma das mais significativas da história da música brasileira.

 

 

Pode-se considerar que a turnê de “Fruto Proibido” tenha se encerrado com o antológico show de Rita Lee & Tutti-Frutti no “Festival de Saquarema”, em 23 de maio de 1976. Além dos efeitos visuais, a produção da equipe de Rita Lee chegou uma semana antes para cuidar de todos os detalhes – e ajudou decisivamente na produção do evento. Rita Lee foi sim pioneira no cenário brasileiro na produção e entrega de shows como recursos visuais impactantes e interativos, e cuidados que naquele momento somente eram associados às produções internacionais que “desembarcavam” no Brasil.

 

 

Após o lançamento de “Entradas e Bandeiras” (em julho de 1976), mais mudanças e acontecimentos impactantes: praticamente no início da nova turnê, Rita foi presa (no dia 2 de setembro, grávida de três meses do primeiro filho, Beto Lee), desfaz-se a parceria com a empresária Mônica Lisboa e ocorre a entrada de Roberto de Carvalho como guitarrista e tecladista da banda Tutti-Frutti. Com essa formação, fizeram turnê em 1977 com Gilberto Gil e a banda Refavela, cujos registros sonoros foram lançados em novembro daquele ano no álbum ao vivo “Refestança”.

 

 

No ano seguinte, ocorre nova mudança: após o lançamento de “Babilônia”, em abril de 1978, Rita Lee, Roberto de Carvalho e Lee Marcucci continuam como banda, mas separados de Carlini e Sergio Della Monica (que havia substituído Paolillo, na bateria), estes que seguiram como Tutti-Frutti, em nova formação. Nesse álbum, já se evidenciava a transição na sonoridade e melodias vocais mais suaves; do Rock’n’Roll para baladas românticas e influências da MPB, Jazz e Pop, com arranjos mais sofisticados.

 

 

Após o lançamento de “Rita Lee” (1979) e “Rita Lee (Lança Perfume)” (1980), seguiu-se uma bem-sucedida turnê pelo Brasil, do fim de 1980 até o início de 1981, inclusive com shows na Argentina. Dentre as datas dos shows, houve a realização de um especial da TV Globo intitulado “Grandes Nomes” (sendo o de Rita Lee o número quinze) em outubro. A um custo de cinco milhões de cruzeiros (moeda vigente), uma produção de cem pessoas para dezoito trocas de cenas, e gravações que duraram vinte dias. Para esse especial, foi formada uma banda especialmente para esse registro, cabendo ao Lighting Designer alemão naturalizado brasileiro Peter Gasper (1940-2014) a iluminação do espetáculo.

 

 


Rita Lee – Rock In Rio (16/01/1985). Fonte: O Globo/Arquivo

 

 

 

Na sequência, “Saúde” (1981), “Rita Lee e Roberto de Carvalho” (1982), “Bombom” (1983) e “Rita e Roberto” (1985). Sem abandonar o Rock’n’Roll (“On The Rocks”, “Flagra”, só para citar dois hits), canções cada vez mais autorais, inclusive com críticas ao mainstream, que segundo ela, em sua autobiografia, apontavam preconceito e sabotagem, tanto que realizaram poucos shows para a divulgação de “Bombom”. Nesse período, destaca-se a apresentação de Rita Lee e Roberto, com banda, na primeira edição do Rock In Rio, no dia 16 de janeiro de 1985. Mesmo com os cuidados de Peter Gasper na iluminação desse show, e com figurinos emblemáticos, não foi dada a devida atenção à produção. No ano seguinte, Rita começou uma fascinante carreira como escritora de livros infantis com a obra “Dr. Alex” (1986).

 

 

Após o sucesso de público do álbum “Flerte Fatal” (1987), iniciou-se a turnê “Rita Lee e Roberto”, que se estendeu até o ano seguinte, cujos registros em vídeo transmitem as diversas facetas daqueles espetáculos, com elementos cênicos, figurinos e adereços, além de uma iluminação cênica que, mesmo sendo mais difusa – para os padrões e tecnologias da década de 1980 – continha diversas dinâmicas e variações de cores e texturas em patamares qualitativos únicos. No fim daquela década, ocorreu ainda o lançamento de “Zona Zen” (1988) e “Rita Lee e Roberto de Carvalho” (1990).

 

 

Os anos de 1990 se iniciam com uma separação musical de Rita e Roberto e o lançamento de uma turnê intimista, com releituras acústicas para os maiores sucessos e alguns covers (antecipando e sendo precursora no Brasil do formato que seria denominado “Acústico” e explorado naquela década pela MTV como “Unplugged”), intitulada “Bossa’n’Roll”, com o músico e produtor Alexandre Fontanetti e que resultou em uma turnê em bares e teatros de enorme sucesso, e no álbum de mesmo nome (de fato, “Rita Lee em Bossa’n’Roll”, de 1991) para então lançar “Rita Lee” (1993), um álbum eclético e arrojado.

 

 

Em 1995, um dos momentos mais marcantes de Rita Lee. Como parte das exigências da “World Tour 94/95”, a banda inglesa The Rolling Stones, e particularmente Mick Jagger, pediu que a abertura fosse realizada pela “Rainha do Rock Brasileiro”. Em um Maracanã lotado, Rita Lee voltou triunfante aos palcos com Roberto de Carvalho e uma banda primorosa (Lee Marcucci no baixo; Paulo Zinner na bateria; Ronaldo Paschoa, na guitarra e backing vocals; Fábio Recco, teclados e backing vocals; Virginia Lee, nos vocais – em duas canções - e backing vocals). A iluminação ficou a cargo de Césio Lima, na época com a empresa Lúcifer. Essa mesma produção também integraria as gravações do álbum ao vivo “A Marca da Zorra”, lançado ainda em 1995.

 

 

Em 1997, após o lançamento de “Santa Rita de Sampa”, Rita Lee e banda fizeram parte do line-up do Festival “Close Up Planet” em Curitiba, com o show da turnê homônima ao álbum, sendo a única atração nacional (que ainda tinha as bandas Erasure, No Doubt e David Bowie). A banda, além de Roberto e Marcucci, já tinha Beto Lee, filho do casal, na guitarra, além de Mauro Gasparini nos violões e backing vocals; Maurício Gasparini nos teclados e backing vocals; e Carlos P.G. nos teclados. A iluminação desse show, e da turnê, ficou sob a condução de Francisco Ribeiro e a cenografia sob os auspícios de Nelo Freitas e Roberto Rodrigues.

 

 

 

Para fechar a década de 1990, Rita Lee foi convidada para um show no formato acústico, a ser produzido pela MTV, no ano de 1998. Possivelmente um dos trabalhos mais conhecidos dessa Super Artista, o “Acústico MTV Rita Lee” foi gravado no Teatro João Caetano (Rio de Janeiro), cuja iluminação foi conduzida pelo Lighting Designer e Diretor de Fotografia Marcos Olivio. Com uma iluminação mais “solar” (âmbar) e marcada por cores análogas e quentes, esse especial teve ainda a Direção de Arte e Cenografia criada por Gringo Cardia.

 

 

Os anos de 2000, lançou “3001” (2000), “Aqui, Ali, em Qualquer Lugar” (2001) – este, que culminou na turnê “Yê Yê Yê de Bamba” no mesmo ano em todo o Brasil, como também um emblemático show no Luna Park, em Buenos Aires (Argentina) – e “Balacobaco” (2003) – com turnê de mesmo nome iniciada no Canecão (Rio de Janeiro), seguindo por diversas cidades no Brasil e em outros quatro países. Tendo a iluminação cênica conduzida por Danny Nolan, a turnê foi registrada no Hotel Unique em São Paulo e produzida no formato “MTV ao Vivo”, sendo o DVD lançado em 2004.

 

 

Com apresentações esporádicas desde então, gravou mais um show em formato de programa, intitulado “Rita Lee – Multishow ao Vivo” (2009), dirigido por Rodrigo Carelli e novamente pelo Lighting Designer Marcos Olivio. Nesse espetáculo, elementos florais dispostos em planos ao fundo ofereciam o anteparo ideal para uma iluminação mais minimalista, com predominância de luzes âmbares e azuis, fundamentais para destacar a excelente banda que acompanhava Rita Lee, Roberto de Carvalho e Beto Lee.

 

 

Nos anos de 2010 e 2011 chegou a fazer mais de vinte shows, no Brasil e um show no Teatro Gran Rex (Buenos Aires) até sua “despedida” dos palcos, na cidade de Aracaju (Sergipe) em janeiro de 2012. Neste ano, lançou seu último álbum, “Reza”, e ainda brindou a plateia do “Green Move Festival” com um show arrebatador, realizado no Distrito Federal, em 04 de novembro. Sua verdadeira despedida dos palcos ocorreu na celebração do aniversário de São Paulo, em 26/01/2013, no Vale do Anhangabaú.

 

 

 


Último show - Aniversário de 459 anos de São Paulo – Vale do Anhangabaú (26/01/2013). Fonte: Ale Frata/Código19/Estadão Conteúdo/Arquivo

 

 

 

A “Rainha do Rock Brasileiro” – e que não se limitou a esse gênero musical e transitou por vários estilos -, grande mulher que, tal qual “Luz del Fuego”, foi representante de várias facetas de alguém criativa e livre, muito além do seu tempo, partiu em viagem definitiva para a eternidade e imortalidade no dia 08 de maio deste ano, deixando um legado que ainda impactará gerações. Esse patrimônio não se limita às influências musicais: Rita deixou sua digital em praticamente todas as expressões visuais e sonoras dos últimos cinquenta anos, nos registros sonoros, na TV – novelas, entrevistas, variedades (com diversos artistas) -, no cinema, videoclipes, revistas, fotografias, textos, duas autobiografias, nas redes sociais, enfim, como dito anteriormente, impossível definir uma artista tão completa e tão presente nas vidas de incontáveis pessoas. Rita Lee participa das trilhas sonoras e das imagens das últimas décadas, e enquanto houver alegria, irreverência e ousadia, lá estará ela, sem falta. Rita, muito obrigado!

 

 

Abraços e até a próxima conversa!!!

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