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COLUNISTAS

Vera Medina entrevista o compositor brasileiro Filipe Leitão

14/06/2021 - 17:05h
Atualizado em 14/06/2021 - 17:28h

 

Com o uso mais intenso das mídias sociais por toda a sociedade no último ano, ampliamos muito nossa capacidade de relacionamento digital e as oportunidades de conhecer pessoas, serviços e projetos que talvez jamais teríamos tido acesso anteriormente. E assim, fui surpreendida pelo contato com um músico excepcional, Filipe Leitão. Para quem gosta de composição e de todas as matérias de produção, a experiência de Filipe pode trazer muitos insights, e mais ainda para quem ainda pensa em ter uma carreira no exterior.

 

 

Filipe Leitão é tudo isso que enumerei e mais: professor, compositor, produtor musical, arranjador e sound designer. Nascido em Belém, Pará, mora nos Estados Unidos desde 2013. É mestre em trilha sonora (Music Production and Sound Design for Visual Media) pela Academy of Art University (San Francisco, California, EUA) e doutor em composição musical pela University of Alabama (EUA).

 

 

Filipe tem colaborado com artistas e diretores, produzindo e compondo música para filmes e video games, bem como tem escrito peças de música erudita. Atualmente é professor na Virginia Commonwealth University, onde está criando um novo programa em composição e design de som para cinema e games. Filipe tem ensinado composição, orquestração, produção musical, e composição para filme.

 

 

Foi numa tarde de maio que tivemos esse papo excelente o qual gostaria de compartilhar com todos.

 

 

Filipe, conte um pouco de sua formação e suas experiências no Brasil e EUA.

 

Sempre fui apaixonado por composição, criação de uma forma geral e sempre estive envolvido com arranjo, produção. Isso vem desde a adolescência, fazendo arranjos para pequenos grupos, uma mini orquestra na igreja e até bandas de música popular.

 

Sempre fui muito envolvido com a parte de criação, mudando harmonias, escrevendo para instrumentos, compondo. E em paralelo com essa vertente mais da música popular, cursei piano erudito, tendo me formado em curso técnico, mas também tocando piano popular. Minha base inicial foi o teclado e a leitura de cifras e formação de acordes tornou o meu estudo do piano erudito mais intuitivo, sendo possível analisar a música e intuir sua constituição pelo conjunto da obra.

 

Portanto, sempre existiram dois caminhos complementares na minha formação: o popular e o erudito. No final da minha adolescência, fui aprovado em universidades públicas. Cursei Publicidade em uma e Licenciatura em Música em outra. Então me formei em Licenciatura em Música em Belém do Pará em 2005. Nesta época não existiam cursos mais voltados à produção ou composição no currículo do estado. Ao concluir a licenciatura, continuei a fazer arranjos, trilhas e projetos para bandas. Foi aí que surgiu o interesse e necessidade de usar as DAWs (Digital Audio Workstation) tendo iniciado com o Nuendo da Steinberg.

 

A partir daí, comecei a levar a sério e decidi investir em aprender com profissionais capacitados para não ser apenas um conhecedor do assunto. Depois de um tempo de formado, decidi então vir para os Estados Unidos, iniciando o mestrado profissional na Academy of Art University em San Francisco.

 

Esse mestrado, realizado em 3 anos, teve um teor prático, diferente dos programas brasileiros. Todas as disciplinas eram aplicadas em trabalhos colaborativos. Além do curso de música envolvendo produção musical e trilha sonora, a universidade tinha também cursos de cinema, animação e game. O foco do meu curso era criar um demo reel como projeto final, colaborando entre as práticas. Nessa mesma época, um compositor de Los Angeles veio como convidado durante um evento da universidade; ele gostou do meu trabalho e me chamou para estagiar com ele mesmo a distância. Nesta oportunidade, pude aprender muito, pois ele apresentava algumas metas para composição de música para programas de TV e trabalhava com uma biblioteca de músicas licenciadas, o que o levou a solicitar músicas para situações específicas de forma contínua. Isso me fez compor muita música em muitas situações em que eu não dominava o estilo e aprendi muito com isso.

 

Depois dessa fase, decidi que queria continuar nos Estados Unidos para continuar aprendendo. Fui cursar doutorado no Alabama. A princípio, era um doutorado acadêmico, voltado a música erudita contemporânea e não específico de trilha sonora, porém, meu professor tinha muita experiência e o curso permitia um currículo aberto a qualquer linguagem diferente. Apesar do meu professor não ter background ou especialidade em trilha sonora, ele sempre me ajudou e assim eu tive liberdade de continuar fazendo trilha sonora. Tive a oportunidade de escrever música contemporânea também e esse professor me ajudou muito com conceitos de criação que eu pude aplicar em linguagens diferentes da erudita. Assuntos como a questão da direção da narrativa da música, tudo isso que independe da linguagem. Durante o doutorado, também tive oportunidade de dar aula lá. Meu orientador me deu muito suporte durante esse período e, por volta de um ano depois, se afastou por motivos de saúde e eu fui indicado para substituir ele como instrutor, dando as aulas que ele dava de composição, orquestração e produção musical. Ele era também mais próximo da música eletrônica. Ao terminar o doutorado, fui chamado para trabalhar na Virginia Commonwealth University, em Richmond, VA, e hoje sou o professor nesta instituição dando aula de produção musical e trilha sonora.

 

 

Como é seu dia a dia na universidade?

 

Eu cheguei aqui um pouquinho antes da pandemia, então muita coisa mudou no planejamento do curso, mas estou aqui construindo um programa mais abrangente, que relaciona cinema, música e, portanto, trilha sonora. A universidade é muito avançada em cursos como ciência da computação e nos programas de arte como música e cinema. Já criei cursos relacionados a esse novo currículo de trilha sonora; estou dando aulas e tenho tido muitos alunos empolgados com essa nova linha na universidade.

 

 

A família se adaptou bem a essas mudanças?

 

Enquanto estava no mestrado eu tive um filho e outro durante o doutorado (risos). Construí uma família completa aqui, filhos americanos.

 

 

Como é seu processo de composição autoral e com outras pessoas?

 

Eu continuo fazendo trilhas e um pouco de música erudita também, mas mesmo na minha música erudita eu imprimo a minha visão de trilha. Apesar de usar uma linguagem de música contemporânea eu sempre estou pensando no público. Espero comunicar uma emoção, alguma coisa... fujo um pouco daquele lugar da “minha arte, assimile se quiser”. Então, mesmo quando estou fazendo composição de música erudita contemporânea eu busco ter uma narrativa, não é uma música sem lógica. Eu tenho trilhas e peças publicadas em plataformas como Spotify, Apple Music (www.linktr.ee/leitao). Continuo fazendo as duas coisas, trilha e música erudita contemporânea. Gosto muito de fazer projetos colaborativos que surgem com certa frequência. Apesar de ter minha linha de música para filme, algumas vezes participo de projetos conceituais com músicos solistas eruditos, com outros professores. Exemplo disso é um projeto com uma professora do departamento de dança que também é bem eclética, além de dança, ela atua no departamento Kinetic Imaging da VCU, faz animação com o computador, programação. Então, apesar de eu ter essa minha linha de fazer música para filme e animação, digamos assim mais comercial, uma hora ou outra acaba surgindo projetos mais conceituais ou “artísticos”.  

 

 

Quais são suas referências artísticas?

 

Eu tenho meus favoritos. Pensando em Brasil, gosto de Villa-Lobos. Acho muito rica a orquestração, a harmonização mesmo para cordas. Eu me inspiro muito nisso, mas sempre me perguntam se em cada música que componho eu vou ter algo de brasileiro, se uso alguma instrumentação específica. Eu não penso em imprimir uma marca brasileira de forma consciente, mas é lógico que minhas raízes devem trazer algo naturalmente para o que componho. Ao compor, eu sempre penso no que precisa ser feito para aquela determinada cena (se estou compondo uma trilha). Se for pensar em termos de clichê, eu não tenho música brasileira composta, mas minhas composições são influenciadas por Villa-Lobos, Tom Jobim. Também gosto muito das ideias de Stravinski, de montagem e de sobreposição de ritmo, e de Debussy. Já influências de trilhas de filme, eu tenho meus favoritos como John Williams na parte de orquestração, desenvolvimento de tema e criação de melodias. Pensando em produção, eu vou mais para o Hans Zimmer que é uma grande referência em termos de manipulação de sons, criação sonora, onde o recurso, a matéria prima dele não é necessariamente só a orquestra, ele é um dos grandes precursores nessa área de orquestra híbrida. E como business, onde ele detém uma marca gigante, você vê o filme e está lá a música de Hans Zimmer, mas o processo implica num número enorme de pessoas trabalhando para ele.

 

 

Pensando nas orquestras, você hoje usa recursos híbridos? Quando falamos em Hans Zimmer, penso que hoje ele é muito reconhecido por usar orquestras em suas gravações, mas também recursos digitais.  Hoje existem bibliotecas fantásticas no mercado e, ainda que não acessíveis a todos, ainda possibilitam o acesso de mais compositores e produtores.

 

No contexto da música do Hans Zimmer, que não é totalmente orquestral como a música de John Williams, entendo que as bibliotecas (sample libraries) soam muito bem dentro da massa sonora que ele cria. Muitas vezes, os compositores de trilha devem pensar nas questões de custo/benefício. A realidade é que maioria dos filmes também não tem músicas orquestrais. Numa trilha orquestral, nada melhor do que usar uma orquestra. Mas eu ensino para meus alunos que é importante ser versátil a ponto de conseguir compor qualquer estilo, pois, como disse antes, tem filme que não demanda uma trilha orquestral. Muitas vezes só piano e cordas. Às vezes, só piano.

 

 

Qual sua DAW preferida e por quê?  

 

Eu uso o Pro Tools, mas principalmente o Logic. É muito prático. Eu não conheço todas as DAWs, mas já usei o Nuendo, depois o Logic e o ProTools. Eu gosto do Pro Tools para muitas coisas, tem funções práticas para automação e até edição MIDI que gostaria que tivesse no Logic. Mas, no geral, para a criação musical e para compositores, não estou falando de gravação, o Logic é o programa que uso normalmente e também uso nas minhas aulas. Tem muitos recursos, citando alguns, por exemplo, loops, vários instrumentos nativos com qualidade razoável, integração de vídeo, piano roll, live loops (que ensino, apesar de não ser algo que uso tanto), e outras vantagens, tais como o reverb que considero um dos melhores que conheço. A integração do Flex Pitch nativo. Para quem está começando e para meu workflow, o Logic é bastante eficaz. Para notação musical, uso o Sibelius e uso muitas vezes um aberto ao lado do outro.

 

 

Durante a pandemia, você lançou um curso de orquestração MIDI e outro de masterização, certo?

 

Sim, eles têm o objetivo de trazer para mais pessoas recursos práticos, uma didática sem enrolação, construindo uma orquestração direto na DAW, baseado em MIDI, e para trazer o conhecimento de bibliotecas de instrumentos e recursos até mesmo gratuitos. No curso é possível entender como construir, passo a passo, e produzir uma orquestra MIDI, partindo de uma melodia e harmonia simples até uma orquestra completa. Não utilizo partituras ou conceitos complexos de teoria musical. É uma introdução ao mundo da orquestração e de como utilizar técnicas de edição e mixagem para fazer os instrumentos virtuais soarem reais! Além disso o curso também aborda aspectos de masterização. Os alunos têm me dado um feedback muito positivo e eles têm produzido muitos tracks de qualidade. Tenho também um canal no YouTube com várias dicas e tutoriais de produção musical, e orquestração MIDI (www.youtube.com/filipeleitao).

 

 

 

Para saber mais: http://www.filipeleitao.com/orquestramidi

 

 

 

Vera Medina entrevista o compositor brasileiro Filipe Leitão
Vera Medina

COMENTÁRIOS

O capacitor envelhece em um equipamento pouco usado também? Ou ele degrada principalmente com o uso? Por exemplo, um equipamento da década de 80 muito pouco usado precisaria de recap por desgaste do tempo?

- Henrique M

Ótimo, vai ajudar muito! Cesar é fantástico, ótima matéria!

- adriano vasque da

Saudades da Paranoia saudável que tínhamos no Freeeeeee Jazzzzzz Festival (imitando Zuza em suas apresentações magnificas) Parabéns Farat Forte abraço

- Ernani Napolitano

Artigo incrivel! Extremamente realista e necessário, obrigado mestre!

- Jennifer Rodrigues

Depois de 38 anos ouvindo o disco, eis q me deparo com a história dele. Multo bom!! Abrss

- Fernando Baptista Junqueira

Que maravilha de matéria, muito verdadeira é muito bem escrita, quem viveu como eu esta época, só pode agradecer pela oportunidade que Deus me concedeu. Vou ler todas, mas tinha que começar por esta… abraços…

- Caio Flávio

Só li verdades! Parabéns pela matéria Farat

- Guile

Ótimo texto Zé parabéns !!!!! Aguardando os próximos!!!

- Marco Aurélio

Adoro ver e rever as lives do Sá! Redescobri várias músicas da dupla valorizadas pela execução nas "Lives do Sá". Espero que esse trabalho volte de vez em quando. O Sá, juntamente com o Guilherme Arantes e o Tom Zé, está entre os melhores contadores de casos da MPB. Um livro com a história da dupla/trio escrito por ele seria muito interessante!

- Bruno Sander

Ontem foi um desses dias em que a intuição está atenta. Saí a caminhar pela Savassi sabendo que iria entrar naquela loja de discos onde sempre acho algo precioso em vinil. Já na loja, fui logo aos brasileiros e lá estavam o Nunca e o Pirão de Peixe em ótimo estado de conservação, o que é raríssimo. Comprei ambos. O 2º eu já tinha, meio chumbado. O Nunca eu conhecia de CD, e tem algumas das músicas que mais gosto da dupla, p. ex. Nuvens d'Água (acho perfeita), Coisa A-Toa (alusão à ditadura?), e outras. Me disseram que o F. Venturini é fã do Procol Harum, e realmente alguns solos de órgão dele fazem lembrar a banda inglesa.

- João Henrique Jr.

Que maravilha de matéria. Me transportei aos anos de ouro da música brasileira

- Sidney Ribeiro

Trabalho lindão. Parabéns à todos os envolvidos!

- Anderson Farias de Melo

O que dizer do melhor disco da música nacional(minha opinião). Tive o prazer em ver eles como dupla e a volta como trio em um shopping da zona leste de sampa. Lançamento do disco outra vez na estrada. Espero poder voltar a vê-los novamente, já que o Sa hoje mora fora do Brasil. E essa Pandemia, que isolou muito as pessoas. Obrigado por vocês existirem como músicos, poetas e instrumentistas. Vocês são F..., Obrigado, abracos

- Luiz antonio Rocha

Que maravilha Querido Paulinho Paulo Farat!! Obrigado por dividir conosco momentos tão lindos , pela maravilha de pessoa e imenso talento que Vc sempre teve, tem e terá, sempre estará no lugar certo e na hora certa ! Emocionante! Tive a honra de trabalhar muitas vezes com Vc, em especial na época do Zonazul , obrigado por tudo, parabéns pela brilhante carreira e que Deus Abençõe sempre . Bjbj

- Michel Freidenson

Mais uma vez um texto sensacional sobre a história da música e dos músicos brasileiros. Parabéns primo e obrigado por manter viva a memória dessas pessoas tão especiais para nós E vai gravar o vídeo desta semana! Kkkk

- Carlos Ronconi

Grande Farat!!! Bacana demais a coluna! Cheio de boas memorias pra compartilha!!!

- Luciana Lee

Valeu Paulo Farat por registrar nosso trabalho com tanto carinho e emoção sincera. Foram momentos profissionais muito importantes para todos nós. Inesquecíveis ! A todos os membros de nossa equipe,( e que equipe! ) Nosso Carinho e Saudades ! ???? ???????????????????? Guilherme Emmer Dias Gomes Mazinho Ventura Heitor TP Pereira Paulo Braga Renato Franco Walter Rocche Hamilton Griecco Micca Luiz Tornaghi Carlão Renato Costa Selma Silva Marilene Gondim Cláudia Zettel (in memoriam) Cristina Ferreira Neuza Souza

- Alberto Traiger

Depois de um ano de empresa 3M pude fazer o bendito carnê e comprei uma vitrolinha (em 12X) e na mesma hora levei Pirão, Quatro (Que era o novo), Es´pelho Cristalino e Vivo do Alceu, fiquei um ano ouvindo e pirando sem parar, depois vi o show do Quatro em Campinas. Considero o mais equilibrado de todos, sendo que sempre pendendo pro rural e nem tanto pro urbano, um disco atemporal podendo ser ouvido em qualquer situação, pois levanta o astral mesmo. No momento, Chuva no campo é ''a favorita'', mas depois passa e vem outra, igualzinho à aquela banda de Liverpool, manja????

- Ademilson Carlos de Sá

B R A V O!!! Paulo Farat não esqueça: “Afina isso aí moleque!” Hahahaha Tremendo profissional, sou teu fã, Grande abraço!

- Dudu Portes

Show é sensacional. Mas a s sensação intimista de parecer que a live é um show particular, dentro da sua casa, do seu quarto, é impagável. Parabéns família, incluindo Guarabyra e Tommy...

- Ricardo Amatucci

Paulo Farat vai esta nas lives do Papo Na Web a partir de amanha apresentando "Os Albuns Que Marcaram As Nossas Vidas"" Não percam, www.facebook.com/depaponaweb todas as terças-feiras as 20:00 horas

- Carlos Ronconi

Caro Luiz Carlos Sá, as canções que vocês fazem são maravilhosas, sinto a energia de cada uma. Tornei-me um admirador do trabalho de vocês no final dos anos 1970 com o LP Quatro e a partir de então saí procurando os discos de vocês, paguei um preço extorsivo pelo vendedor, os LP's "Casaco Marrom" do Guarabyra e "Passado, Presente e Futuro" (primeiro do Trio), mas valeu. tenho todos em LP's e CD's até o Antenas, depois desse só em CD's e o DVD "Outra Vez Na Estrada" exceto o mais recente "Cinamomo" mas em breve estarei com ele para curtir. A última vez que vi um show da dupla (nunca vi o trio em palco), foi no Recife no dia 16/04/2016 na Caixa Cultural, vi as duas apresentações. Levei dois bolos de rolo pra vocês, mas o Guarabyra não estava. Quero registrar que tenho até o LP "Vamos Por Aí", todos autografados, que foi num show feito no Teatro do Parque, as apresentações seriam nos 14,15 e 16/10/1992 mas o Guarabyra perdeu o voo e só foram dois dias, no dia do seu aniversário e outro no dia 16. Inesquecível. Agora estou lendo essas crônicas maravilhosas. Grande abraço forte e fraterno e muita saúde e sucesso pra vocês, sempre. P.S. O meu perfil no Facebook é Xavier de Brito e estou lá como Super Fã.

- Edison Xavier de Brito

Me lembro de ter lido algumas destas crônicas dos discos quando voce as publicou no Facebook em 2013, Sá. Muito emocionante reler e me emocionar de novo. Voces foram trilha sonora importantíssima dos últimos anos da minha vida. Sou de 1986, portanto de uma geração mais nova que escuta voces. Gratidão e vida longa a voces!

- Luiz Fernando Lopes

Salve!!! Que maravilha conhecer essas histórias de discos que fazem parte da minha vida. Parabéns `à Backstage e ao Sá! E, claro, esperando a crônica do Pirão. Esse disco me acompanha há mais de quarenta anos! Minhas filhas escutaram desde bebês e minha neta, que vai nascer agora em setembro, vai aprender a cantar todas as músicas!

- Maurício Cruz

com esse time de referências musicais (exatamente as minhas) mais o seu talento, não tem como não fazer música boa!!!! parabéns!!! com uma abraço de um fã que ouve seus discos desde essa época!

- nico figueiredo

Boa noite amigo, gostei muito das suas explicações, pois trabalho com mix gosto muito mesmo e assistindo você falando disso tudo gostei muito um abraço.

- Rubens Miranda Rodrigues

Obrigado Sá, obrigado Backstage, adoro essas histórias, muito bom, gostaria de ouvir histórias sobre as letras tbém, abç.

- Robson Marcelo ( Robinho de Guariba SP )

Esperando ansioso o Pirão de Peixe e o 4. Meu primeiro S&G

- Jeferson

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