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COLUNISTAS

Som nas Igrejas: audio em rede

30/11/2024 - 15:43h
Atualizado em 30/11/2024 - 17:16h

 

A última coluna foi dedicada aos patches usados para direcionar sinais para onde queremos enviá-los dentro da console. Próximo ao final, eu disse: “já tem mais de uma década que os fabricantes de processadores, módulos de efeitos, plugins, gravadores (etc.) profissionais lançam produtos com o recurso de trabalhar em redes de áudio sobre IP.” Isso não deixa de ser verdade, mas teria sido mais preciso se eu dissesse “já tem bem mais de uma década...”! O tempo passa muito rapidamente...

 

Como os patches também são importantes fora da console, vamos fazer um rápido voo panorâmico sobre o áudio em rede, em que os sinais que mixamos chegam aos próximos elementos na cadeia de sinais. Atualmente, esse é o padrão nos sistemas profissionais de médio a grande porte.

 

Faz uns 30 anos que a Crown implantou uma das primeiras redes profissionais de áudio, chamada IQ. Os sinais de áudio não trafegavam nessa rede pioneira, mas ela permitia controlar remotamente os amplificadores e configurá-los em grupos. Isso, no contexto das turnês e grandes instalações como estádios e parques de diversões, poupava muito tempo.

 

Em 1996, a Peak Audio desenvolveu o CobraNet, que foi o primeiro sistema de áudio em rede a abranger toda a indústria do áudio. Ele permitia trafegar com 64 canais bidirecionais de áudio sem compressão numa rede Ethernet de 100 Mb. Mais de 50 empresas profissionais reconheceram esse avanço e se licenciaram para usá-lo, entre elas, clientes como um grande parque de diversões na Flórida.

 

Dez anos depois, em 2006, chegou o bastante popular protocolo Dante, permitindo trafegar com até 1.024 canais de áudio não comprimido por conexão, com latência de 150 µs e taxa de amostragem de 192 kHz. Passados mais 10 anos, 2016 viu a chegada do protocolo NDI, lançado pela empresa veterana na área de vídeo NewTek. Ele permite trafegar sobre redes IP com vídeo e áudio de alta qualidade, bidirecionais e com baixa latência.  

                 

Quebrando essa aparente regra dos 10 anos, seis anos depois do NDI, a QSC lançou, em 2022, o Sistema Q-SYS, que também integra áudio, vídeo e sistemas de controle com baixa latência. O Q-SYS permite trafegar com 256 canais bidirecionais na configuração padrão e até 512 canais com expansão pelo protocolo aberto Q-LAN. Uma das suas vantagens é a flexibilidade de ser projetado para aceitar equipamentos de TI não proprietários, ou seja, componentes como switches sem estar limitado ao hardware especializado do fabricante.

 

Por outro lado, vemos os fabricantes oferecendo redes proprietárias para interligar consoles com stage boxes e consoles com os sistemas de personal mixers de sua fabricação. Isso oferece a vantagem de 100% de compatibilidade entre os elementos na rede, algo que nem sempre ocorrerá entre elementos conectados a uma rede em que se interligam equipamentos considerados “compatíveis” com o protocolo, porém produzidos por diversos fabricantes. Em outras palavras, um componente pode ser reconhecido na rede, mas não disponibilizar todos os seus recursos.

 

Assim, os sinais de áudio, que por uns 30 anos trafegaram por meios analógicos e tecnologias “raiz”, como os multicabos e outros equipamentos desenvolvidos por pioneiros como Bill Hanley, Dinkey Dawson e Charlie Watkins, nas décadas de 1960 e 70, agora podem trafegar livres de interferências, em alta qualidade e baixa latência. Com a integração digital dos sinais de áudio e vídeo, hoje, igrejas podem produzir a custo bastante razoável materiais com qualidade que antes as emissoras de TV apenas sonhavam.

 

Mas não podemos nos esquecer de que não é porque os equipamentos têm custo acessível e estão disponíveis no mercado que apenas comprá-los produzirá automaticamente a boa qualidade! É como alguém que só dirigiu Fusca a vida toda achar que vai pilotar bem uma Ferrari ou McLaren na primeira vez que se assentar ao volante dela... Parafraseando as palavras do mestre Pat Brown:


“Um martelo pode funcionar muito bem se você souber usá-lo bem; se não souber, o resultado pode ser doloroso.”

 

Todos estes recursos maravilhosos oferecidos pelos sistemas digitais têm, por natureza, camadas e mais camadas de funcionalidade na sua arquitetura. Os engenheiros dos fabricantes buscam oferecer cada vez mais funcionalidades para que o novo produto deles chegue ao topo do mercado. O resultado de todos esses recursos embarcados é que atualmente é muito fácil alguém “perder” um ajuste errado por ficar enterrado numa camada não visível do sistema. Como usuários destes poderosos equipamentos, isso nos obriga a adotar duas disciplinas:

 

Primeiramente, usar o recurso que os equipamentos digitais nos oferecem de salvar suas configurações, fazendo cópias de segurança para onde podemos voltar caso encontremos algum problema no arquivo em que trabalhamos. Esses problemas podem surgir sem serem necessariamente causados por quem opera o equipamento. Eles podem ser causados por oscilações ou quedas de energia. Imagine que tanto o áudio quanto os parâmetros de controle fluem paralelamente, com dezenas de milhares de dados por segundo, tudo descrito apenas pelos 0s e 1s digitais. Uma flutuação nesse fluxo, que cause perda de dados, pode fazer o equipamento funcionar fora dos parâmetros para os quais foi projetado, eventualmente alterando um dado ou conjunto de dados sem que o operador tenha essa intenção. Também existe a possibilidade de um toque acidental e imperceptível numa tela touchscreen. E, infelizmente, muitos sistemas ainda não nos oferecem o recurso Ctrl+Z de “Undo” ou “Desfazer”, que tantas vezes nos salva no trabalho com computadores. Por isso, salve com carinho o backup dos seus equipamentos que estão funcionando bem. E, como já pontuei anteriormente, o ideal é fazer três cópias e armazená-las em lugares diferentes.

 

Então, por meio das redes de áudio, as consoles digitais enviam os sinais mixados para os processadores, que os processarão e distribuirão para amplificadores com entradas digitais ou mesmo caixas com processamento ativo. Com os recursos da tecnologia digital, estas caixas podem oferecer recursos de monitoração de elementos essenciais ao seu funcionamento, como impedância, corrente e temperatura dos drivers. Isso confere aos técnicos a chance de prever e contornar falhas nos componentes do sistema antes que aconteçam. Esse recurso de monitoração teve início com as redes IQ da Crown, que mencionei. Embora naquela época a tecnologia não permitisse que o áudio trafegasse na rede, as redes ofereciam esses dados de controle e monitoração aos seus operadores. Além desse destino, existem os gravadores multipistas, equipamentos de streaming, HDs externos para backup; enfim, toda uma variedade que torna o universo cada vez mais flexível e seguro e dá margens para a criatividade dos seus usuários.

 

Outra consideração a ser feita é que a vantagem de se transmitir todos os sinais e dados de controle por um único cabo é também a desvantagem de ser um único cabo no caso de ele ser danificado. Por isso, implemente sempre uma forma de redundância, seja por meio de portas oferecidas no equipamento, switches compatíveis para conectar mais de um cabo no mesmo trajeto ou, no mínimo, um segundo cabo instalado ao lado para permitir uma rápida substituição. Redes como Q-LAN, Dante e Milan da d&b oferecem essa possibilidade.

 

Atualmente, nos shows de grande escala, ao invés de cabos de rede, já vemos os sinais digitais trafegando em fibra ótica. A fibra confere uma maior confiabilidade quando o sinal percorre grandes distâncias, como acontece ao se enviar os sinais de áudio captados dentro de uma arena esportiva para o caminhão de estúdio móvel de uma emissora no estacionamento da arena. Como os sinais trafegam por impulsos luminosos na fibra, não existe conexão elétrica entre a fonte do sinal e o destino, como existe nos cabos de rede. Por isso, essa tecnologia confere uma imunidade ainda maior aos ruídos e problemas que podem surgir quando sistemas alimentados por diferentes fontes de energia são interligados.

 

Assim, com a maioria dos cabos analógicos substituídos por conexões digitais e gerenciados digitalmente, passa a ser essencial o conhecimento de como funcionam os patches e como os sinais fluem dentro dos componentes digitais de um sistema. Nas décadas passadas, era até possível trabalhar intuitivamente com os equipamentos de um sistema sem conhecê-los a fundo. Hoje, o grande número de recursos e configurações nos sistemas digitais requer mais do que nunca o estudo e conhecimento dos manuais. Isso me relembra uma conversa que tive com um engenheiro da área mecânica na Texas Instruments. Ele me disse: “Eu não sei como vocês conseguem gostar dessa área da eletrônica. Eu prefiro conseguir enxergar o que acontece nas coisas de que sou responsável.” Essa conversa foi há uns 40 anos. E hoje me ocorre que, naquela época, a superfície das mesas de som analógicas nos permitia enxergar praticamente todos os ajustes com um passar de olhos. Hoje, apesar de termos avanços maravilhosos e ganhos imensos em flexibilidade e qualidade, convivemos com a realidade de ajustes perdidos entre as camadas virtuais dos equipamentos.

 

Uma das consequências dessa maior complexidade é que, nas equipes técnicas que fazem as turnês e outros grandes sistemas, surgem os engenheiros de sistemas e especialistas que atuam junto com o engenheiro de som, coordenando as redes de áudio e o envio das mixagens aos diversos destinos após saírem da console, para que o engenheiro de som foque em mixar.

 

Voltando à nossa realidade nas igrejas, caso se debruçar sobre manuais não lhe atraia, uma possível solução é pelos apps dos equipamentos digitais que oferecem o modo offline, permitindo ao operador conhecer os recursos do sistema sem precisar estar no local com o sistema ligado. Mas fica o alerta: isso é apenas para conhecer a funcionalidade e os recursos do sistema. Não é recomendável trocar parâmetros significantes de um sistema sem estar presente nele, a menos que você esteja profundamente familiarizado com isso. Carregar um arquivo configurado offline com alterações profundas no sistema pode resultar em problemas imprevistos e até mesmo em danos ao sistema (!). Use o modo offline como exercício de estudo e, se for fazer uma mudança mais profunda ou abrangente, repita esses passos presencialmente, com o sistema ligado, para poder corrigir imediatamente um ajuste que perceber ser incorreto. Isso é bem mais seguro do que carregar um arquivo com uma série de alterações em que um problema ficará muito mais difícil de encontrar. Fica a dica!

 

 

 

Som nas Igrejas: audio em rede
David Distler

COMENTÁRIOS

O capacitor envelhece em um equipamento pouco usado também? Ou ele degrada principalmente com o uso? Por exemplo, um equipamento da década de 80 muito pouco usado precisaria de recap por desgaste do tempo?

- Henrique M

Ótimo, vai ajudar muito! Cesar é fantástico, ótima matéria!

- adriano vasque da

Saudades da Paranoia saudável que tínhamos no Freeeeeee Jazzzzzz Festival (imitando Zuza em suas apresentações magnificas) Parabéns Farat Forte abraço

- Ernani Napolitano

Artigo incrivel! Extremamente realista e necessário, obrigado mestre!

- Jennifer Rodrigues

Depois de 38 anos ouvindo o disco, eis q me deparo com a história dele. Multo bom!! Abrss

- Fernando Baptista Junqueira

Que maravilha de matéria, muito verdadeira é muito bem escrita, quem viveu como eu esta época, só pode agradecer pela oportunidade que Deus me concedeu. Vou ler todas, mas tinha que começar por esta… abraços…

- Caio Flávio

Só li verdades! Parabéns pela matéria Farat

- Guile

Ótimo texto Zé parabéns !!!!! Aguardando os próximos!!!

- Marco Aurélio

Adoro ver e rever as lives do Sá! Redescobri várias músicas da dupla valorizadas pela execução nas "Lives do Sá". Espero que esse trabalho volte de vez em quando. O Sá, juntamente com o Guilherme Arantes e o Tom Zé, está entre os melhores contadores de casos da MPB. Um livro com a história da dupla/trio escrito por ele seria muito interessante!

- Bruno Sander

Ontem foi um desses dias em que a intuição está atenta. Saí a caminhar pela Savassi sabendo que iria entrar naquela loja de discos onde sempre acho algo precioso em vinil. Já na loja, fui logo aos brasileiros e lá estavam o Nunca e o Pirão de Peixe em ótimo estado de conservação, o que é raríssimo. Comprei ambos. O 2º eu já tinha, meio chumbado. O Nunca eu conhecia de CD, e tem algumas das músicas que mais gosto da dupla, p. ex. Nuvens d'Água (acho perfeita), Coisa A-Toa (alusão à ditadura?), e outras. Me disseram que o F. Venturini é fã do Procol Harum, e realmente alguns solos de órgão dele fazem lembrar a banda inglesa.

- João Henrique Jr.

Que maravilha de matéria. Me transportei aos anos de ouro da música brasileira

- Sidney Ribeiro

Trabalho lindão. Parabéns à todos os envolvidos!

- Anderson Farias de Melo

O que dizer do melhor disco da música nacional(minha opinião). Tive o prazer em ver eles como dupla e a volta como trio em um shopping da zona leste de sampa. Lançamento do disco outra vez na estrada. Espero poder voltar a vê-los novamente, já que o Sa hoje mora fora do Brasil. E essa Pandemia, que isolou muito as pessoas. Obrigado por vocês existirem como músicos, poetas e instrumentistas. Vocês são F..., Obrigado, abracos

- Luiz antonio Rocha

Que maravilha Querido Paulinho Paulo Farat!! Obrigado por dividir conosco momentos tão lindos , pela maravilha de pessoa e imenso talento que Vc sempre teve, tem e terá, sempre estará no lugar certo e na hora certa ! Emocionante! Tive a honra de trabalhar muitas vezes com Vc, em especial na época do Zonazul , obrigado por tudo, parabéns pela brilhante carreira e que Deus Abençõe sempre . Bjbj

- Michel Freidenson

Mais uma vez um texto sensacional sobre a história da música e dos músicos brasileiros. Parabéns primo e obrigado por manter viva a memória dessas pessoas tão especiais para nós E vai gravar o vídeo desta semana! Kkkk

- Carlos Ronconi

Grande Farat!!! Bacana demais a coluna! Cheio de boas memorias pra compartilha!!!

- Luciana Lee

Valeu Paulo Farat por registrar nosso trabalho com tanto carinho e emoção sincera. Foram momentos profissionais muito importantes para todos nós. Inesquecíveis ! A todos os membros de nossa equipe,( e que equipe! ) Nosso Carinho e Saudades ! ???? ???????????????????? Guilherme Emmer Dias Gomes Mazinho Ventura Heitor TP Pereira Paulo Braga Renato Franco Walter Rocche Hamilton Griecco Micca Luiz Tornaghi Carlão Renato Costa Selma Silva Marilene Gondim Cláudia Zettel (in memoriam) Cristina Ferreira Neuza Souza

- Alberto Traiger

Depois de um ano de empresa 3M pude fazer o bendito carnê e comprei uma vitrolinha (em 12X) e na mesma hora levei Pirão, Quatro (Que era o novo), Es´pelho Cristalino e Vivo do Alceu, fiquei um ano ouvindo e pirando sem parar, depois vi o show do Quatro em Campinas. Considero o mais equilibrado de todos, sendo que sempre pendendo pro rural e nem tanto pro urbano, um disco atemporal podendo ser ouvido em qualquer situação, pois levanta o astral mesmo. No momento, Chuva no campo é ''a favorita'', mas depois passa e vem outra, igualzinho à aquela banda de Liverpool, manja????

- Ademilson Carlos de Sá

B R A V O!!! Paulo Farat não esqueça: “Afina isso aí moleque!” Hahahaha Tremendo profissional, sou teu fã, Grande abraço!

- Dudu Portes

Show é sensacional. Mas a s sensação intimista de parecer que a live é um show particular, dentro da sua casa, do seu quarto, é impagável. Parabéns família, incluindo Guarabyra e Tommy...

- Ricardo Amatucci

Paulo Farat vai esta nas lives do Papo Na Web a partir de amanha apresentando "Os Albuns Que Marcaram As Nossas Vidas"" Não percam, www.facebook.com/depaponaweb todas as terças-feiras as 20:00 horas

- Carlos Ronconi

Caro Luiz Carlos Sá, as canções que vocês fazem são maravilhosas, sinto a energia de cada uma. Tornei-me um admirador do trabalho de vocês no final dos anos 1970 com o LP Quatro e a partir de então saí procurando os discos de vocês, paguei um preço extorsivo pelo vendedor, os LP's "Casaco Marrom" do Guarabyra e "Passado, Presente e Futuro" (primeiro do Trio), mas valeu. tenho todos em LP's e CD's até o Antenas, depois desse só em CD's e o DVD "Outra Vez Na Estrada" exceto o mais recente "Cinamomo" mas em breve estarei com ele para curtir. A última vez que vi um show da dupla (nunca vi o trio em palco), foi no Recife no dia 16/04/2016 na Caixa Cultural, vi as duas apresentações. Levei dois bolos de rolo pra vocês, mas o Guarabyra não estava. Quero registrar que tenho até o LP "Vamos Por Aí", todos autografados, que foi num show feito no Teatro do Parque, as apresentações seriam nos 14,15 e 16/10/1992 mas o Guarabyra perdeu o voo e só foram dois dias, no dia do seu aniversário e outro no dia 16. Inesquecível. Agora estou lendo essas crônicas maravilhosas. Grande abraço forte e fraterno e muita saúde e sucesso pra vocês, sempre. P.S. O meu perfil no Facebook é Xavier de Brito e estou lá como Super Fã.

- Edison Xavier de Brito

Me lembro de ter lido algumas destas crônicas dos discos quando voce as publicou no Facebook em 2013, Sá. Muito emocionante reler e me emocionar de novo. Voces foram trilha sonora importantíssima dos últimos anos da minha vida. Sou de 1986, portanto de uma geração mais nova que escuta voces. Gratidão e vida longa a voces!

- Luiz Fernando Lopes

Salve!!! Que maravilha conhecer essas histórias de discos que fazem parte da minha vida. Parabéns `à Backstage e ao Sá! E, claro, esperando a crônica do Pirão. Esse disco me acompanha há mais de quarenta anos! Minhas filhas escutaram desde bebês e minha neta, que vai nascer agora em setembro, vai aprender a cantar todas as músicas!

- Maurício Cruz

com esse time de referências musicais (exatamente as minhas) mais o seu talento, não tem como não fazer música boa!!!! parabéns!!! com uma abraço de um fã que ouve seus discos desde essa época!

- nico figueiredo

Boa noite amigo, gostei muito das suas explicações, pois trabalho com mix gosto muito mesmo e assistindo você falando disso tudo gostei muito um abraço.

- Rubens Miranda Rodrigues

Obrigado Sá, obrigado Backstage, adoro essas histórias, muito bom, gostaria de ouvir histórias sobre as letras tbém, abç.

- Robson Marcelo ( Robinho de Guariba SP )

Esperando ansioso o Pirão de Peixe e o 4. Meu primeiro S&G

- Jeferson

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