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COLUNISTAS

Som nas Igrejas: As frequências sonoras que ajustamos na equalização

08/05/2023 - 14:16h
Atualizado em 08/05/2023 - 16:58h

 

Pensando em frequências de áudio, o primeiro passo é conhecer como elas são organizadas no espectro dos sons que ouvimos. Aliás, de onde e que vem este termo “frequência”? Os sons surgem de movimentos vibratórios. Pense na pele de um tambor após bater nela, na corda de um violão, baixo ou guitarra que foi tocada e na vibração das suas cordas vocais. A energia gerada pela vibração é transmitida para as moléculas do ar que passam a oscilar. Quanto mais rápida for esta oscilação, mais aguda será a sua sonoridade. E quanto mais lenta ela for, mais grave nós a ouviremos. Como isto envolve o conceito da velocidade, e a velocidade está íntima e inseparavelmente associada ao tempo, padronizou-se o tempo de 1 segundo para definir as frequências.

 

 

A partir disto, identificamos uma frequência pela quantidade de vibrações completas, ciclos de onda inteiros, que ocorrem em 1 segundo. Não é difícil entender que quanto maior o número de ondas completas em 1 segundo, mais rápidas elas precisarão ocorrer e, portanto, menor será o comprimento de onda delas, serão ondas mais curtas. Daí temos que para frequências mais elevadas, aquelas que se aproximam das 20 mil oscilações em um segundo (20 quilohertz ou kHz), os comprimentos de onda ficam em torno de 2 cm. E para as frequências mais baixas, dos graves, os comprimentos de onda chegam a alguns metros. Por exemplo, o comprimento de onda de 20 kHz tem 17 mm e o de 60 Hz (Hertz agora sem o prefixo “k” de mil) tem 5,66 metros.

 

 

É relativamente simples saber o comprimento de onda de uma frequência sem precisar consultar uma tabela. Basta dividir a velocidade em que o som se propaga pela frequência para obter o comprimento de onda. No ar, o som se desloca a aproximadamente 340 metros por segundo, Esta velocidade não é fixa porque ela depende da temperatura. Se tomarmos a frequência de 1 mil Hertz (1kHz ou 1K), que fica bem no meio do espectro, por exemplo, a conta fica assim: 340 metros por segundo / 1000 Hertz = 0,340 metros ou 34 cm.

 

 

Uma característica bacana, que simplifica a nossa vida, é poder trabalhar com múltiplos e submúltiplos destes valores. Sabendo que uma onda de 1 kHz tem 34 cm, se dobrarmos a frequência indo em direção aos agudos para 2 kHz, podemos ter certeza de que o seu comprimento será o de metade da onda de 1 kHz ou 17 cm. Dobrando novamente para 4kHz, serão metade dos 17 cm ou 8,5 cm. Indo na direção oposta, se tomarmos a frequência de 1kHz e a dividirmos por dois para saber o comprimento de onda de uma frequência de 500Hz, ela terá o dobro dos 34 cm ou 68 cm. E se reduzirmos esta frequência pela metade, indo para 250Hz, o comprimento de onda já passará de 1 metro, ficando com 1,36m. Desta simples ginástica matemática, podemos perceber que os comprimentos de onda são inversamente proporcionais às frequências. Isto significa que quanto maior for a frequência, menor será o comprimento de onda e vice-versa. Embora este conceito de ondas senoidais seja ilustrado por amplitude e comprimento em 2D para simplificar a nossa compreensão, não se pode esquecer de que, na realidade, a energia das ondas sonoras é transmitida pelo ar em 3D, Ok?

 

 

Outra característica a observar é a de que o espectro de frequências segue uma divisão logarítmica que pode ser simplificada pela divisão em décadas (conjuntos de 10). Na ilustração abaixo, vemos a base da arte que ilustrou a nossa penúltima coluna, sem a sobreposição dos instrumentos.

 

 

 

 

Observe como os quatro retângulos vermelhos, de largura igual, indicam um conjunto ou década logarítmica de frequências (de 10 a 100 Hz, de 100 a 1000 Hz, de 1000 a 10.000 Hz e de 10.000 a 100.000 Hz). Nós não ouvimos frequências abaixo de 20 Hertz e nem acima de 20.000 Hertz, porém, este gráfico exibe como os conjuntos de frequências estão dispostos de modo logarítmico facilitando nossa compreensão da organização das frequências, pois os primeiros três retângulos se aproximam da divisão entre graves, médios e agudos que vemos logo aqui abaixo. Lembrando que a divisão entre graves, médios e agudos não é rígida, mas apenas conceitual, para facilitar a nossa compreensão e trabalho com as frequências.

 

 

[

 

 

Como as cores demonstram na ilustração acima, não existe uma mudança rígida entre graves e médios e entre os médios e agudos. Esta transição é gradativa e pode variar conforme a audição e os conceitos de cada operador. Na parte superior do gráfico, vemos uma divisão arbitrária com os graves se estendendo de 20 a 100 Hz, os médios de 100 Hz a 4 kHz e os agudos de 4 a 20 kHz. Embaixo do gráfico, vemos possíveis descrições das frequências com cores de fundo. Estas se iniciam com o vermelho das frequências mais baixas, os graves, com seus comprimentos de onda maiores e passam gradativamente pelos médios amarelos, chegando nos azuis das frequências mais elevadas com curtos comprimentos de onda. E, sobrepostas a estas descrições, vemos o final de duas ondas senoidais maiores, digamos que sejam médio graves. Nesta ilustração, elas resultam de diversas divisões ao meio da frequência original aguda, ilustrada em azul claro na esquerda. Assim, se a senoide azul fosse uma onda de 4 kHz, a  verde equivaleria a uma onda de 2 kHz, a amarela a 1 kHz, a laranja clara 500 Hz e a laranja maior e mais escura a 250 Hz.

 

 

Para que toda esta ênfase nas frequências de comprimentos de onda? É porque constituem um dos fundamentos do áudio. A compreensão deste princípio precisa ser extremamente familiar para nós, e vir rapidamente à nossa quando consideramos o que é preciso fazer para corrigir um problema em determinada frequência.

 

 

É fácil memorizar a relação de múltiplos e submúltiplos de comprimentos de onda abaixo, a partir do fato de que a frequência de 1 kHz, localizada no centro do espectro, tem 34 cm.

 

 

100 Hz – 3,4m

1000 Hz – 34 cm

10 kHz – 3,4 cm

 

 

Depois de memorizadas as primeiras 3 frequências, o próximo passo é preencher os pontos intermediários com frequências múltiplas ou submúltiplas das 3 iniciais:

 

 

50 Hz  – 6,4 m

100 Hz – 3,4 m

200 Hz – 1,7 m

500 Hz – 68 cm

1000 Hz – 34 cm

2 kHz – 17 cm

4 kHz – 8,5 cm

10 kHz – 3,4 cm

15 kHz – 2,2 cm

20 kHz – 1,7 cm

 

 

Assim, sem muito trabalho, você conseguirá memorizar uma relação de frequências suficientes para ter uma noção aproximada dos comprimentos de onda ao longo do espectro. Agora, não deixe de fazer isto por imaginar que isto só serve para fins teóricos.

 

 

Primeiramente, observe que, como as ondas sonoras se refletem de superfícies duras, podemos entender que as frequências graves acabarão tendo a sua energia distribuída de forma bastante complexa dentro de uma sala. Isto ocorre por serem tipicamente maiores que o pé direito (altura do teto), normalmente uma das menores dimensões de um ambiente a ser sonorizado, e de outras dimensões como, por exemplo, as paredes laterais paralelas de um palco numa igreja. Também podemos entender que, por terem pequenos comprimentos de onda, as frequências agudas são mais direcionáveis e se refletem de forma mais direcional, seguindo a lei da física ótica que rege que ângulo de incidência é igual ângulo de reflexão.

 

 

Talvez você esteja pensando: “Mas qual é o efeito prático disto?”. Estamos considerando a equalização na sonorização ao vivo. Usando do conhecimento acima, se você tiver uma microfonia aguda em um microfone fixo, como num over na bateria, quando perceber este problema na hora de levantar o som, ao invés de ir logo cortando frequências na equalização do canal, que acabará alterando a relação de fase elétrica do sinal e o timbre original do instrumento, uma técnica mais coerente seria experimentar alterar o direcionamento do microfone para não captar estas frequências direcionais das superfícies próximas. No caso de uma microfonia de 4 kHz, por exemplo, com seu comprimento de onda de 8,5 centímetros, desviar a cápsula do microfone em uns 4,25 cm (meio comprimento de onda) pode evitar a captação desta frequência no ponto em que  a reflexão chega com maior energia, passando a cápsula do microfone para onde a onda chega num instante de menor energia em que não provocará a microfonia. Isto é relativamente simples nestas frequências mais direcionais. A microfonia surge da relação entre o comprimento de onda e a distância da superfície que reflete a sua energia. Identifique a superfície que reflete a onda e desloque a cápsula do microfone neste eixo.  

 

 

Para que a qualidade do nosso trabalho seja melhor, é preciso estarmos sempre atentos às possibilidades para melhorar o som e evitar problemas. Saber como o som se propaga, de acordo com as características das frequências que o compõem, é ferramenta essencial na bagagem que quem atua nessa área.  Além disto, para equalizar aproveitando os recursos visuais que as consoles digitais e processadores oferecem, é preciso conhecer como as frequências são apresentadas nas suas telas que se embasam no fundamento dos gráficos logarítmicos.

 

 

Quanto mais bem fundamentado se está, mais fácil fica entender outros conceitos do áudio. O chamado Ruído Rosa, é uma ferramenta que ajuda a deixar um sistema de som com uma resposta de equalização plana. Porém, a sua curva, quando vista no gráfico logarítmico de frequências, não é plana. Isto é porque ela contém energia igual por oitavas de frequência.  Ela se aproxima mais da nossa curva de sensibilidade auditiva, em que precisamos de maior energia no extremo grave do espectro de frequências, conforme ilustrado pelas curvas do limiar da audição em azul claro e limiar da dor vermelho na ilustração abaixo.

 

 

 

Já se tivermos energia igual por frequência, deixando o gráfico plano, teremos o ruído branco. Este é caracterizado por ter um som menos grave. Ele tende para o agudo porque existem muito mais frequências na parte superior do espectro do que na porção inferior. Dos 20 Hz aos 4 mil Hz temos 3980 frequências enquanto dos 4 mil aos 20 mil temos 16 mil frequências, quase 4 vezes mais. Abaixo, vemos o gráfico plano do Ruído Branco sobreposto ao do Ruído Rosa .

 

 

 

 

Vamos fechando por aqui. Bons estudos e boa fundamentação! E sempre que tiver um tempo livre com um sistema de som montado, não desperdice a oportunidade de experimentar com estas teorias e firmar o seu conhecimento teórico com base na prática. Chegue mais cedo para os ensaios em sua igreja para poder montar, testar e, depois que tudo estiver pronto para receber a banda, dedique um tempo para experimentar e aprimorar a sua técnica.

 

Até a próxima!

 

 

 

Som nas Igrejas: As frequências sonoras que ajustamos na equalização
David Distler

COMENTÁRIOS

O capacitor envelhece em um equipamento pouco usado também? Ou ele degrada principalmente com o uso? Por exemplo, um equipamento da década de 80 muito pouco usado precisaria de recap por desgaste do tempo?

- Henrique M

Ótimo, vai ajudar muito! Cesar é fantástico, ótima matéria!

- adriano vasque da

Saudades da Paranoia saudável que tínhamos no Freeeeeee Jazzzzzz Festival (imitando Zuza em suas apresentações magnificas) Parabéns Farat Forte abraço

- Ernani Napolitano

Artigo incrivel! Extremamente realista e necessário, obrigado mestre!

- Jennifer Rodrigues

Depois de 38 anos ouvindo o disco, eis q me deparo com a história dele. Multo bom!! Abrss

- Fernando Baptista Junqueira

Que maravilha de matéria, muito verdadeira é muito bem escrita, quem viveu como eu esta época, só pode agradecer pela oportunidade que Deus me concedeu. Vou ler todas, mas tinha que começar por esta… abraços…

- Caio Flávio

Só li verdades! Parabéns pela matéria Farat

- Guile

Ótimo texto Zé parabéns !!!!! Aguardando os próximos!!!

- Marco Aurélio

Adoro ver e rever as lives do Sá! Redescobri várias músicas da dupla valorizadas pela execução nas "Lives do Sá". Espero que esse trabalho volte de vez em quando. O Sá, juntamente com o Guilherme Arantes e o Tom Zé, está entre os melhores contadores de casos da MPB. Um livro com a história da dupla/trio escrito por ele seria muito interessante!

- Bruno Sander

Ontem foi um desses dias em que a intuição está atenta. Saí a caminhar pela Savassi sabendo que iria entrar naquela loja de discos onde sempre acho algo precioso em vinil. Já na loja, fui logo aos brasileiros e lá estavam o Nunca e o Pirão de Peixe em ótimo estado de conservação, o que é raríssimo. Comprei ambos. O 2º eu já tinha, meio chumbado. O Nunca eu conhecia de CD, e tem algumas das músicas que mais gosto da dupla, p. ex. Nuvens d'Água (acho perfeita), Coisa A-Toa (alusão à ditadura?), e outras. Me disseram que o F. Venturini é fã do Procol Harum, e realmente alguns solos de órgão dele fazem lembrar a banda inglesa.

- João Henrique Jr.

Que maravilha de matéria. Me transportei aos anos de ouro da música brasileira

- Sidney Ribeiro

Trabalho lindão. Parabéns à todos os envolvidos!

- Anderson Farias de Melo

O que dizer do melhor disco da música nacional(minha opinião). Tive o prazer em ver eles como dupla e a volta como trio em um shopping da zona leste de sampa. Lançamento do disco outra vez na estrada. Espero poder voltar a vê-los novamente, já que o Sa hoje mora fora do Brasil. E essa Pandemia, que isolou muito as pessoas. Obrigado por vocês existirem como músicos, poetas e instrumentistas. Vocês são F..., Obrigado, abracos

- Luiz antonio Rocha

Que maravilha Querido Paulinho Paulo Farat!! Obrigado por dividir conosco momentos tão lindos , pela maravilha de pessoa e imenso talento que Vc sempre teve, tem e terá, sempre estará no lugar certo e na hora certa ! Emocionante! Tive a honra de trabalhar muitas vezes com Vc, em especial na época do Zonazul , obrigado por tudo, parabéns pela brilhante carreira e que Deus Abençõe sempre . Bjbj

- Michel Freidenson

Mais uma vez um texto sensacional sobre a história da música e dos músicos brasileiros. Parabéns primo e obrigado por manter viva a memória dessas pessoas tão especiais para nós E vai gravar o vídeo desta semana! Kkkk

- Carlos Ronconi

Grande Farat!!! Bacana demais a coluna! Cheio de boas memorias pra compartilha!!!

- Luciana Lee

Valeu Paulo Farat por registrar nosso trabalho com tanto carinho e emoção sincera. Foram momentos profissionais muito importantes para todos nós. Inesquecíveis ! A todos os membros de nossa equipe,( e que equipe! ) Nosso Carinho e Saudades ! ???? ???????????????????? Guilherme Emmer Dias Gomes Mazinho Ventura Heitor TP Pereira Paulo Braga Renato Franco Walter Rocche Hamilton Griecco Micca Luiz Tornaghi Carlão Renato Costa Selma Silva Marilene Gondim Cláudia Zettel (in memoriam) Cristina Ferreira Neuza Souza

- Alberto Traiger

Depois de um ano de empresa 3M pude fazer o bendito carnê e comprei uma vitrolinha (em 12X) e na mesma hora levei Pirão, Quatro (Que era o novo), Es´pelho Cristalino e Vivo do Alceu, fiquei um ano ouvindo e pirando sem parar, depois vi o show do Quatro em Campinas. Considero o mais equilibrado de todos, sendo que sempre pendendo pro rural e nem tanto pro urbano, um disco atemporal podendo ser ouvido em qualquer situação, pois levanta o astral mesmo. No momento, Chuva no campo é ''a favorita'', mas depois passa e vem outra, igualzinho à aquela banda de Liverpool, manja????

- Ademilson Carlos de Sá

B R A V O!!! Paulo Farat não esqueça: “Afina isso aí moleque!” Hahahaha Tremendo profissional, sou teu fã, Grande abraço!

- Dudu Portes

Show é sensacional. Mas a s sensação intimista de parecer que a live é um show particular, dentro da sua casa, do seu quarto, é impagável. Parabéns família, incluindo Guarabyra e Tommy...

- Ricardo Amatucci

Paulo Farat vai esta nas lives do Papo Na Web a partir de amanha apresentando "Os Albuns Que Marcaram As Nossas Vidas"" Não percam, www.facebook.com/depaponaweb todas as terças-feiras as 20:00 horas

- Carlos Ronconi

Caro Luiz Carlos Sá, as canções que vocês fazem são maravilhosas, sinto a energia de cada uma. Tornei-me um admirador do trabalho de vocês no final dos anos 1970 com o LP Quatro e a partir de então saí procurando os discos de vocês, paguei um preço extorsivo pelo vendedor, os LP's "Casaco Marrom" do Guarabyra e "Passado, Presente e Futuro" (primeiro do Trio), mas valeu. tenho todos em LP's e CD's até o Antenas, depois desse só em CD's e o DVD "Outra Vez Na Estrada" exceto o mais recente "Cinamomo" mas em breve estarei com ele para curtir. A última vez que vi um show da dupla (nunca vi o trio em palco), foi no Recife no dia 16/04/2016 na Caixa Cultural, vi as duas apresentações. Levei dois bolos de rolo pra vocês, mas o Guarabyra não estava. Quero registrar que tenho até o LP "Vamos Por Aí", todos autografados, que foi num show feito no Teatro do Parque, as apresentações seriam nos 14,15 e 16/10/1992 mas o Guarabyra perdeu o voo e só foram dois dias, no dia do seu aniversário e outro no dia 16. Inesquecível. Agora estou lendo essas crônicas maravilhosas. Grande abraço forte e fraterno e muita saúde e sucesso pra vocês, sempre. P.S. O meu perfil no Facebook é Xavier de Brito e estou lá como Super Fã.

- Edison Xavier de Brito

Me lembro de ter lido algumas destas crônicas dos discos quando voce as publicou no Facebook em 2013, Sá. Muito emocionante reler e me emocionar de novo. Voces foram trilha sonora importantíssima dos últimos anos da minha vida. Sou de 1986, portanto de uma geração mais nova que escuta voces. Gratidão e vida longa a voces!

- Luiz Fernando Lopes

Salve!!! Que maravilha conhecer essas histórias de discos que fazem parte da minha vida. Parabéns `à Backstage e ao Sá! E, claro, esperando a crônica do Pirão. Esse disco me acompanha há mais de quarenta anos! Minhas filhas escutaram desde bebês e minha neta, que vai nascer agora em setembro, vai aprender a cantar todas as músicas!

- Maurício Cruz

com esse time de referências musicais (exatamente as minhas) mais o seu talento, não tem como não fazer música boa!!!! parabéns!!! com uma abraço de um fã que ouve seus discos desde essa época!

- nico figueiredo

Boa noite amigo, gostei muito das suas explicações, pois trabalho com mix gosto muito mesmo e assistindo você falando disso tudo gostei muito um abraço.

- Rubens Miranda Rodrigues

Obrigado Sá, obrigado Backstage, adoro essas histórias, muito bom, gostaria de ouvir histórias sobre as letras tbém, abç.

- Robson Marcelo ( Robinho de Guariba SP )

Esperando ansioso o Pirão de Peixe e o 4. Meu primeiro S&G

- Jeferson

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