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COLUNISTAS

Cezar Galhart e o show de Lenny Kravitz em São Paulo

14/03/2025 - 18:47h
Atualizado em 14/03/2025 - 19:12h

 

Espetáculos musicais já não são mais essencialmente sonoros. Para além da música, os shows de música produzem experiências estéticas que evidenciam os aspectos visuais, que compreendem conceitos associados à composição ambiental, cenografia, coreografia e roteirização, maquiagem, figurino e moda, como também, naturalmente, às sensações e emoções potencializadas com a iluminação cênica. Outros recursos de vídeo tornam esses eventos experiências ainda mais imersivas e impactantes. Nesta conversa, esses e outros aspectos serão abordados, contextualizados na apresentação de Lenny Kravitz em São Paulo, em novembro de 2024.

 

As transformações tecnológicas e conceituais dos espetáculos musicais, já abordadas em diversos momentos desta coluna, mais decisivamente nos primeiros anos da década de 1980, proporcionaram aos shows novas categorias que ultrapassaram os elementos sonoros, basilares no contexto de produção, potencializando a esses eventos outros condicionantes de produção que transportaram para os palcos aspectos vinculados às linguagens audiovisuais presentes nos videoclipes, principalmente, além de outros produtos derivados do teatro, cinema e TV.

 

Se nessa premissa a iluminação cênica se destacou como protagonista e precursora dessa evolução simbólico-visual, a inclusão do vídeo, com IMAG (que será abordado na sequência), animações, minidocumentários, entre outros formatos, estabeleceu uma forma de integração de ideias e conceitos, pelos quais diversos artistas reproduzem nos palcos as referências presentes nas capas de discos, nos vídeos e imagens promocionais, as identidades visuais artísticas que compõem personagens e simbolismos.

 


Aspecto da canção I’m a Believer – Lenny Kravitz - Blue Electric Light Tour 2024 (Allianz Parque, 23/11/2024). Fonte: Cezar Galhart
 

 

Da mesma maneira, o palco dos shows musicais – que sempre foi tridimensional – passou a também incluir outras potencialidades das imagens, para além do plano bidimensional. A iluminação cênica – também tridimensional – passou a ser acompanhada por combinações de projeções, estruturas e telas, que causam impressões, sensações e imersões próximas daquelas possíveis com Realidade Aumentada (AR), Realidade Virtual (VR) e, com a combinação dessas, a Realidade Mista (MR). Nesse contexto híbrido será abordada a produção do show de Lenny Kravitz, realizado no dia 23 de novembro no Allianz Parque, em São Paulo.

 

Leonard Albert "Lenny" Kravitz (nascido em Nova Iorque, EUA, em 26/05/1964) iniciou sua trajetória musical como corista na infância, baixista e pianista autodidata na adolescência, e profissionalmente na primeira metade da década de 1980, após conhecer o engenheiro e músico Henry Hirsch, ainda sob o nome artístico de Romeo Blue. Foi convencido pelo executivo Stephen Elvis Smith a mudar para Lenny Kravitz na véspera da produção do primeiro álbum. Kravitz é multi-instrumentista, cantor, produtor musical, ator, escritor, empreendedor e "fazendeiro" (conforme se intitulou no show). Vencedor de quatro prêmios GRAMMY®, Lenny Kravitz retornou ao Brasil pela quinta vez (as anteriores foram em 2005, 2007, 2011 e 2019) para uma única apresentação, parte da turnê mundial intitulada Blue Electric Light Tour 2024, esta que ainda teve shows de Liniker, Lianne La Havas e Frejat.

 

A excelente banda que atualmente acompanha Lenny Kravitz (que tocou guitarra e baixo no show) é formada pelo guitarrista Craig Ross (que começou a trabalhar com Kravitz em 1991); o baixista sul-coreano Hoonch Choi; Jas Kay, na bateria; Blac Rabbit e George Laks nos backing vocals e percussão; um trio de metais com Harold Todd, no saxofone alto, Michael Sherman, no saxofone barítono, e Cameron Johnson no trombone.

 

A iluminação cênica da turnê foi projetada e é conduzida pelo Lighting Designer estadunidense Bryan Barancik (que já trabalhou com a banda Eagles além de Alicia Keys, Christina Aguilera, entre outros) sendo a programação atribuída ao Lighting Designer também americano Felix Peralta (que tem no currículo trabalhos com U2, Café Tacvba, Maxwell, entre outros).

 

O cenário, criado com estruturas para a fixação das telas de projeção IMAG foi criado pelo arquiteto e Set Designer inglês Ray Winkler, aclamado pelos projetos para turnês de Jean-Michel Jarre, U2, Queen, Elton John, entre outros. Além desses elementos, os figurinos utilizados por Lenny Kravitz e banda, principalmente associados a grifes como Saint Laurent, Chrome Hearts, Vintage on Hollywood, entre outras, são também determinantes para a valorização das texturas têxteis, como também para a redução do ofuscamento pela plateia.

 


Aspecto da canção “Low” – Lenny Kravitz - “Blue Electric Light Tour 2024”, (Allianz Parque) (23/11/2024). Fonte: Cezar Galhart

 

As projeções criadas para a turnê, com animações e vídeos produzidos para ilustrarem as canções integrantes de nove álbuns de estúdio, além de uma faixa exclusiva em uma coletânea, foram desenvolvidas em formato MVR (My Virtual Rig), com dados paramétricos e geométricos que permitem a integração entre console de vídeo e software de projeção mapeada para os elementos cênicos no palco – principalmente as telas instaladas em estruturas com formas de paralelepípedos, proporcionando sensações de vídeos 3D, uma vez que há a conversão desses arquivos em imagens para perspectivas com um ponto de fuga. Da mesma maneira, cada tela foi configurada para operar em IMAG – Image MAGnification – ou seja, "ampliação de imagem" em elevada resolução para a melhor visualização de toda a plateia, independentemente do setor no local do evento (neste show, a arena multiuso Allianz Parque).

 

A Blue Electric Light Tour 2024 – como o nome sugere – não poderia ser iniciada de outra maneira: uma massa luminosa azulada em contraluz revelava a banda aos poucos para a canção de abertura, Bring It On (do álbum It Is Time for a Love Revolution, de 2008), com predomínio de fachos brancos marcantes e frenéticos, ortogonais ao palco, e projeções de animações com efeitos de linhas de giz (similares às primeiras animações produzidas no século XX, tais como Fantasmagorie, de 1908), revelando a silhueta dos músicos. Em Minister of Rock 'n Roll (do álbum Baptism, lançado em 2004), além do predomínio monocromático da cor azul, que funcionou como um elemento de unidade conceitual da turnê, houve a valorização das formas geométricas das telas que revelavam as imagens dos músicos.

 


Aspecto da canção “Paralyzed” – Lenny Kravitz - “Blue Electric Light Tour 2024”, (Allianz Parque) (23/11/2024). Fonte: Cezar Galhart

 

Em Minister of Rock 'n Roll (do álbum Baptism, lançado em 2004), além do predomínio monocromático da cor azul, que funcionou como um elemento de unidade conceitual da turnê, houve a valorização das formas geométricas das telas que revelavam as imagens dos músicos. Na canção seguinte, TK421 (segunda faixa do álbum Blue Electric Light, lançado em 2024), as telas formavam um mosaico com frames que se modificavam com dinamicidade e sincronismo com painéis luminosos e moving lights. Nesse segmento do show, as luzes, mais uniformes, suaves e difusas, criavam a condição ideal de visualização do palco e dos vídeos nas telas.

 

Para as canções seguintes, I'm a Believer (do álbum Strut, de 2014) e I Belong to You (do disco 5, lançado em 1998), houve mais ênfase em Lenny Kravitz, seja pelos follow spots direcionados ao artista – e que formavam, intencionalmente, uma letra V (cinco, em número romano) –, seja pela projeção de imagens captadas no show ou projeções com efeitos psicodélicos, induzindo uma atemporalidade à duração das faixas sonoras.

 


Aspecto da canção “It Ain't Over 'Til It's Over” – Lenny Kravitz - “Blue Electric Light Tour 2024”, (Allianz Parque) (23/11/2024). Fonte: Cezar Galhart

 

Em Low (do álbum Raise Vibration, de 2018), novamente, a massa visual monocromática – e azul – mais estática e densa preparava o tema seguinte, Paralyzed (também do álbum Blue Electric Light), que, desta vez, prezava por efeitos estroboscópicos também predominantemente monocromáticos, azuis e em tons vermelhos, complementados com fachos radiais no padrão RGB.

 

Musicalmente, Lenny Kravitz passou a incorporar diversos elementos eletrônicos nas suas composições, tal como na faixa The Chamber (do álbum Strut, de 2014), em oposição às canções com influências de R&B e Rock’n’Roll, como Fear (do álbum de estreia Let Love Rule, de 1989). Além da versatilidade musical, essa sequência demonstrava o ecletismo visual, com a mescla de luzes mais estáticas e minimalistas com efeitos visuais frenéticos e policromáticos. 

 

A parte final do show foi dedicada aos hits e canções que marcam definitivamente a carreira de Lenny Kravitz: It Ain't Over 'Til It's Over (do álbum Mama Said, de 1991), com iluminação branca e essencialmente difusa complementada com animações pixeladas em uma estética retrô; Again (canção originalmente gravada para a coletânea Greatest Hits, lançada em 2000), com a valorização de elementos geométricos nas formas e molduras (telas); e Always on the Run (também de Mama Said), esta com uma estética urbana, sendo os painéis e telas transformados em monolitos prediais arquitetônicos.

 


Aspecto da canção “American Woman” – Lenny Kravitz - “Blue Electric Light Tour 2024”, (Allianz Parque) (23/11/2024). Fonte: Cezar Galhart

 

Ainda, duas canções do álbum 5 (1998): American Woman (que é, de fato, um cover da banda americana The Guess Who) e Fly Away. Lenny Kravitz encerrou com Are You Gonna Go My Way (do álbum homônimo, lançado em 1993), intensa – nas luzes e notas musicais – com iluminação pulsante e enérgica. Nessas, as luzes, principalmente em cores primárias, entrecortavam-se em formas geométricas oblíquas ou em projeções ortogonais e paralelas, delimitando o espaço cênico em sua plenitude e amplitude.     

 

Para o bis, uma versão estendida da canção Let Love Rule, faixa-título do seu primeiro álbum, com iluminação estática, majoritariamente branca, revelava os principais conjuntos de luminárias utilizadas no palco e projeções da plateia nas principais telas – fundo e laterais. 

 

Com um espetáculo híbrido e fascinante, Lenny Kravitz se destaca como um artista versátil, carismático e perfeccionista, cujo show dinâmico e impressionante resultou em uma experiência estética inebriante e marcante, produzida com elevado profissionalismo, criatividade e profundidade. A excelência da banda somou-se ao exímio projeto de iluminação cênica, fundamental para enaltecer as qualidades multissensoriais produzidas em um acontecimento memorável.

 

Abraços, um promissor e iluminado 2025 para todos, e até a próxima conversa!

 

Cezar Galhart e o show de Lenny Kravitz em São Paulo
Cezar Galhart

COMENTÁRIOS

O capacitor envelhece em um equipamento pouco usado também? Ou ele degrada principalmente com o uso? Por exemplo, um equipamento da década de 80 muito pouco usado precisaria de recap por desgaste do tempo?

- Henrique M

Ótimo, vai ajudar muito! Cesar é fantástico, ótima matéria!

- adriano vasque da

Saudades da Paranoia saudável que tínhamos no Freeeeeee Jazzzzzz Festival (imitando Zuza em suas apresentações magnificas) Parabéns Farat Forte abraço

- Ernani Napolitano

Artigo incrivel! Extremamente realista e necessário, obrigado mestre!

- Jennifer Rodrigues

Depois de 38 anos ouvindo o disco, eis q me deparo com a história dele. Multo bom!! Abrss

- Fernando Baptista Junqueira

Que maravilha de matéria, muito verdadeira é muito bem escrita, quem viveu como eu esta época, só pode agradecer pela oportunidade que Deus me concedeu. Vou ler todas, mas tinha que começar por esta… abraços…

- Caio Flávio

Só li verdades! Parabéns pela matéria Farat

- Guile

Ótimo texto Zé parabéns !!!!! Aguardando os próximos!!!

- Marco Aurélio

Adoro ver e rever as lives do Sá! Redescobri várias músicas da dupla valorizadas pela execução nas "Lives do Sá". Espero que esse trabalho volte de vez em quando. O Sá, juntamente com o Guilherme Arantes e o Tom Zé, está entre os melhores contadores de casos da MPB. Um livro com a história da dupla/trio escrito por ele seria muito interessante!

- Bruno Sander

Ontem foi um desses dias em que a intuição está atenta. Saí a caminhar pela Savassi sabendo que iria entrar naquela loja de discos onde sempre acho algo precioso em vinil. Já na loja, fui logo aos brasileiros e lá estavam o Nunca e o Pirão de Peixe em ótimo estado de conservação, o que é raríssimo. Comprei ambos. O 2º eu já tinha, meio chumbado. O Nunca eu conhecia de CD, e tem algumas das músicas que mais gosto da dupla, p. ex. Nuvens d'Água (acho perfeita), Coisa A-Toa (alusão à ditadura?), e outras. Me disseram que o F. Venturini é fã do Procol Harum, e realmente alguns solos de órgão dele fazem lembrar a banda inglesa.

- João Henrique Jr.

Que maravilha de matéria. Me transportei aos anos de ouro da música brasileira

- Sidney Ribeiro

Trabalho lindão. Parabéns à todos os envolvidos!

- Anderson Farias de Melo

O que dizer do melhor disco da música nacional(minha opinião). Tive o prazer em ver eles como dupla e a volta como trio em um shopping da zona leste de sampa. Lançamento do disco outra vez na estrada. Espero poder voltar a vê-los novamente, já que o Sa hoje mora fora do Brasil. E essa Pandemia, que isolou muito as pessoas. Obrigado por vocês existirem como músicos, poetas e instrumentistas. Vocês são F..., Obrigado, abracos

- Luiz antonio Rocha

Que maravilha Querido Paulinho Paulo Farat!! Obrigado por dividir conosco momentos tão lindos , pela maravilha de pessoa e imenso talento que Vc sempre teve, tem e terá, sempre estará no lugar certo e na hora certa ! Emocionante! Tive a honra de trabalhar muitas vezes com Vc, em especial na época do Zonazul , obrigado por tudo, parabéns pela brilhante carreira e que Deus Abençõe sempre . Bjbj

- Michel Freidenson

Mais uma vez um texto sensacional sobre a história da música e dos músicos brasileiros. Parabéns primo e obrigado por manter viva a memória dessas pessoas tão especiais para nós E vai gravar o vídeo desta semana! Kkkk

- Carlos Ronconi

Grande Farat!!! Bacana demais a coluna! Cheio de boas memorias pra compartilha!!!

- Luciana Lee

Valeu Paulo Farat por registrar nosso trabalho com tanto carinho e emoção sincera. Foram momentos profissionais muito importantes para todos nós. Inesquecíveis ! A todos os membros de nossa equipe,( e que equipe! ) Nosso Carinho e Saudades ! ???? ???????????????????? Guilherme Emmer Dias Gomes Mazinho Ventura Heitor TP Pereira Paulo Braga Renato Franco Walter Rocche Hamilton Griecco Micca Luiz Tornaghi Carlão Renato Costa Selma Silva Marilene Gondim Cláudia Zettel (in memoriam) Cristina Ferreira Neuza Souza

- Alberto Traiger

Depois de um ano de empresa 3M pude fazer o bendito carnê e comprei uma vitrolinha (em 12X) e na mesma hora levei Pirão, Quatro (Que era o novo), Es´pelho Cristalino e Vivo do Alceu, fiquei um ano ouvindo e pirando sem parar, depois vi o show do Quatro em Campinas. Considero o mais equilibrado de todos, sendo que sempre pendendo pro rural e nem tanto pro urbano, um disco atemporal podendo ser ouvido em qualquer situação, pois levanta o astral mesmo. No momento, Chuva no campo é ''a favorita'', mas depois passa e vem outra, igualzinho à aquela banda de Liverpool, manja????

- Ademilson Carlos de Sá

B R A V O!!! Paulo Farat não esqueça: “Afina isso aí moleque!” Hahahaha Tremendo profissional, sou teu fã, Grande abraço!

- Dudu Portes

Show é sensacional. Mas a s sensação intimista de parecer que a live é um show particular, dentro da sua casa, do seu quarto, é impagável. Parabéns família, incluindo Guarabyra e Tommy...

- Ricardo Amatucci

Paulo Farat vai esta nas lives do Papo Na Web a partir de amanha apresentando "Os Albuns Que Marcaram As Nossas Vidas"" Não percam, www.facebook.com/depaponaweb todas as terças-feiras as 20:00 horas

- Carlos Ronconi

Caro Luiz Carlos Sá, as canções que vocês fazem são maravilhosas, sinto a energia de cada uma. Tornei-me um admirador do trabalho de vocês no final dos anos 1970 com o LP Quatro e a partir de então saí procurando os discos de vocês, paguei um preço extorsivo pelo vendedor, os LP's "Casaco Marrom" do Guarabyra e "Passado, Presente e Futuro" (primeiro do Trio), mas valeu. tenho todos em LP's e CD's até o Antenas, depois desse só em CD's e o DVD "Outra Vez Na Estrada" exceto o mais recente "Cinamomo" mas em breve estarei com ele para curtir. A última vez que vi um show da dupla (nunca vi o trio em palco), foi no Recife no dia 16/04/2016 na Caixa Cultural, vi as duas apresentações. Levei dois bolos de rolo pra vocês, mas o Guarabyra não estava. Quero registrar que tenho até o LP "Vamos Por Aí", todos autografados, que foi num show feito no Teatro do Parque, as apresentações seriam nos 14,15 e 16/10/1992 mas o Guarabyra perdeu o voo e só foram dois dias, no dia do seu aniversário e outro no dia 16. Inesquecível. Agora estou lendo essas crônicas maravilhosas. Grande abraço forte e fraterno e muita saúde e sucesso pra vocês, sempre. P.S. O meu perfil no Facebook é Xavier de Brito e estou lá como Super Fã.

- Edison Xavier de Brito

Me lembro de ter lido algumas destas crônicas dos discos quando voce as publicou no Facebook em 2013, Sá. Muito emocionante reler e me emocionar de novo. Voces foram trilha sonora importantíssima dos últimos anos da minha vida. Sou de 1986, portanto de uma geração mais nova que escuta voces. Gratidão e vida longa a voces!

- Luiz Fernando Lopes

Salve!!! Que maravilha conhecer essas histórias de discos que fazem parte da minha vida. Parabéns `à Backstage e ao Sá! E, claro, esperando a crônica do Pirão. Esse disco me acompanha há mais de quarenta anos! Minhas filhas escutaram desde bebês e minha neta, que vai nascer agora em setembro, vai aprender a cantar todas as músicas!

- Maurício Cruz

com esse time de referências musicais (exatamente as minhas) mais o seu talento, não tem como não fazer música boa!!!! parabéns!!! com uma abraço de um fã que ouve seus discos desde essa época!

- nico figueiredo

Boa noite amigo, gostei muito das suas explicações, pois trabalho com mix gosto muito mesmo e assistindo você falando disso tudo gostei muito um abraço.

- Rubens Miranda Rodrigues

Obrigado Sá, obrigado Backstage, adoro essas histórias, muito bom, gostaria de ouvir histórias sobre as letras tbém, abç.

- Robson Marcelo ( Robinho de Guariba SP )

Esperando ansioso o Pirão de Peixe e o 4. Meu primeiro S&G

- Jeferson

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